MotoGP: Márquez estuda rivais para traçar estratégias para provas

Marc Márquez nunca se conformou em ser o segundo e em uma temporada em que alcançou sua melhor versão com a Honda, como dizem os números, ele também encontrou uma nova estratégia que lhe deu vitórias consecutivas nas cinco últimas corridas da MotoGP. Como conseguiu? Estudando seus rivais e pilotando no limite.

A paciência, que ele nunca teve para atacar com uma vitória em jogo, veio agora com um talento e maturidade que o tornou imbatível, especialmente na última volta.

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Em Spielberg, quando Márquez tentou ganhar a corrida na última volta, teve Andrea Dovizioso como protagonista. Naquela ocasião, o piloto da Ducati triunfou. Apenas um GP depois, em Silverstone, Alex Rins levou a Suzuki ao topo do pódio, o que acordou uma besta que, exceto por sua vitória triunfante no MotorLand, começou a ganhar os duelos de última volta, tendo Fabio Quartararo como vítima favorita.

"Eu estava me medindo nas últimas voltas, porque estava tentando entender como ultrapassá-lo", reconheceu Márquez ao jornal espanhol AS. "Minha intenção era passar na reta, o único lugar onde eu era mais rápido que ele. Depois da última curva, eu poderia passar antes da linha de chegada", completou.

Ainda não é hora de descansar

Marc Márquez ainda garantiu que, apesar de já ter conquistado o campeonato de pilotos e ter dado à Honda o título de construtores, acredita que ainda não é hora para "parar e relaxar" em Sepang, mas tentar outra vitória.

"Tivemos uma grande vitória na Austrália, depois que a equipe Repsol Honda, a moto e eu trabalhamos muito bem. Agora chegamos à última corrida da tríplice coroa asiática, mas não é hora de parar e relaxar", disse ele em declarações fornecidas pela Honda.

"O circuito de Sepang é uma pista onde a Yamaha será rápida e a Ducati também, mas o objetivo, é claro, tentar lutar novamente pela vitória. Vamos ver como será o fim de semana e como nos adaptamos às nossas necessidades", completou Márquez.

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Enquanto isso, seu parceiro, Jorge Lorenzo, disse que o circuito de Sepang deve adaptar-se mais ao seu estilo e espera ver lá uma boa versão de si mesmo.

"Em comparação com a Austrália, o circuito da Malásia deve se adaptar mais ao meu estilo e acho que podemos voltar para onde estávamos em Motegi. Vamos ver como o fim de semana evolui", disse.

"Sepang é uma pista onde tive muito sucesso no passado. No começo do ano, eu não pude ir aos testes devido à uma lesão, mas minha equipe foi, então, temos uma ideia do que fazer na moto", concluiu.

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