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Montadoras da MotoGP rejeitam ideia de uma moto por piloto

Fora a Ducati, as outras cinco montadoras se opuseram à ideia de reduzir de duas para uma moto por piloto

Marc Marquez, Repsol Honda Team

A pandemia do coronavírus atingiu em cheio a temporada da MotoGP, levando ao cancelamento e adiamento das oito primeiro provas do ano, o que significa que nenhuma equipe está gerando renda no momento.

A organizadora da MotoGP, Dorna Sports, está executando um plano de auxílio financeiro de 51 milhões de reais para ajudar as equipes independentes da MotoGP - além da Aprilia e da KTM - além de todas as equipes da Moto2 e Moto3 pelos próximos três meses.

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Mas sem uma visão clara sobre quando a temporada de 2020 poderá começar, e a expectativa de um impacto econômico de longa duração como consequência da crise, as montadoras estão se reunindo via teleconferência para discutir medidas de corte de gastos.

Uma ideia proposta pela Ducati foi de reduzir o número de motos que cada piloto teria a sua disposição, de duas para uma, seguindo o modelo da Moto2 e da Moto3 - mas foi apurado pelo Motorsport.com que isso havia sido rejeitado pelas outras cinco montadoras.

Falando sobre a ideia para o jornal italiano La Stampa, o gerente da Ducati, Gigi Dall'Igna afirmou: "O motociclismo em geral sofrerá muito com essa crise. Todas as ideias que nos permitirão reduzir custos precisam ser colocadas em prática".

"Na nossa visão, uma dessas medidas poderia ser ter apenas uma moto por piloto na MotoGP. Somos a única categoria com duas, e não vemos nas outras, como Moto3 e Superbikes, que usam só uma, um espetáculo inferior".

"Sou técnico e a favor de desenvolvimento - sempre fui contra limitações de desenvolvimento, mas a situação atual é totalmente diferente. Nosso futuro depende de redução nos gastos".

Em uma entrevista ao Motorsport.com na semana passada, o chefe da Yamaha Massimo Meregalli falou contra a proposta da Ducati.

"Pessoalmente, sou contra, porque as motos já estão prontas", disse Meregalli."É verdade que você pode economizar dinheiro com peças sobressalentes, mas falando sobre o investimento, vejo isso mais como um problema do que um benefício".

"Definitivamente não teremos 19 corridas esse ano, então isso pode ser uma economia. Você também pode pensar em viajar com o menor número de funcionários possível. Mas não gosto da ideia de apenas uma moto, para as outras classes também".

"Talvez perder uma sessão ou o final de uma por causa de uma batida comprometeria não apenas tecnicamente, mas também em termos de espetáculo".

A proposta da Ducati ainda pode ter aprovação da Comissão de Grandes Prêmios - que decide as mudanças no regulamento - mas a falta de apoio quase universal das montadoras torna a possibilidade baixa.

Uma mudança que pode ser aprovada é o uso das motos de 2020 em 2021, com o desenvolvimento congelado nesse período, até o início da construção das motos de 2022.

Relembre quem foram os campeões das últimas dez temporadas da MotoGP:

2010: Jorge Lorenzo, Yamaha
2011: Casey Stoner, Honda
2012: Jorge Lorenzo, Yamaha
2013: Marc Marquez, Honda
2014: Marc Marquez, Honda
2015: Jorge Lorenzo, Yamaha
2016: Marc Marquez, Honda
2017: Marc Marquez, Honda
2018: Marc Marquez, Honda
2019: Marc Marquez, Honda
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Top-5: Quem são os campeões mais irregulares da história da F1?

PODCAST: Quais pilotos mereciam ganhar títulos da F1 e não levaram?

 

 

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