Morre Fausto Gresini, vítima de Covid-19, aos 60 anos
Ex-piloto e dono de equipes do Mundial de Motovelocidade estava internado desde 27 de dezembro
O ex-piloto e dono da equipe que leva o seu nome nas três categorias do Mundial de Motovelocidade, Fausto Gresini morreu em decorrência da Covid-19 aos 60 anos. Ele estava internado desde 27 de dezembro, quando seu estado de saúde piorou após ser infectado pelo coronavírus, antes do Natal.
A princípio, Gresini foi levado ao hospital Santa Maria della Scaletta, em Ímola, para depois ser transferido para o Maggiore Carlo Alberto Pizzardi, em Bolonha, um centro muito mais preparado para pacientes com coronavírus.
Ao longo desses dois meses, o italiano vivenciou episódios de melhora combinados com recaídas, que o mantiveram na unidade de terapia intensiva do hospital. Lá, ele foi induzido ao coma farmacológico após descobrir que seus níveis de saturação de oxigênio estavam muito baixos. Finalmente, e após um relatório médico final tornado público na noite de quinta-feira pelos médicos que o trataram, e no qual foi avisado que seu estado se tornou crítico, Gresini morreu nesta terça-feira (23).
A família confirmou a informação através das páginas da Gresini Racing nas redes sociais. "A notícia que nunca gostaríamos de ter que dar, e que infelizmente somos forçados a compartilhar com todos. Após quase dois meses batalhando contra a Covid, Fausto Gresini infelizmente nos deixou, poucos dias após completar 60 anos".
Gresini, que completou 60 anos no dia 23 de dezembro, era um dos líderes de equipe mais reconhecidos do campeonato, além de um piloto renomado. Ele foi campeão mundial de 125cc em duas ocasiões (1985 e 1987), um daqueles pilotos que construíram considerável prestígio apesar de se dedicar exclusivamente as categorias de motocicletas menores.
Os seus números mostram 21 vitórias, 47 pódios e 17 pole positions nas 12 temporadas em que competiu, entre 1983 e 1994. Ele divide com Angel Nieto o recorde de 11 vitórias consecutivas nas 125cc, conquistadas entre 1986 e 1987, ano em que, além disso, prevaleceu nas dez primeiras etapas do campeonato, antes de se aposentar na última.
Três anos depois da sua aposentadoria, Gresini fundou a sua equipe em 1997, ano em que se estreou nas 500cc com o brasileiro Alexandre Barros. Desde a sua formação, a estrutura foi capaz de acumular quatro títulos de pilotos, começando por Daijiro Kato em 2001 (Honda), passando por Toni Elías na Moto2 (2010), Jorge Martín em 2018 (Moto3) e Matteo Ferrari em 2019 (MotoE). Na MotoGP, foi também vice-campeão mundial duas vezes com Sete Gibernau (2003 e 2004) e uma vez com Marco Melandri (2005). Nessa parte, ele esteve praticamente sempre vinculado à Honda antes de passar a gerenciar as duas Aprilias em 2015.
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