MotoGP adia etapas da Itália e da Catalunha por impacto do Covid-19 na Europa
A temporada deve começar pelo menos no meio de junho, com o GP da Alemanha, se as condições na Europa e no mundo melhorarem
A pandemia do Covid-19, que já infectou mais de um milhão de pessoas pelo mundo enquanto os países começam a atingir os picos da disseminação, mexeu ainda mais com o calendário da MotoGP nesta terça, com a confirmação do adiamento dos GPs da Itália e da Catalunha.
Após o cancelamento da etapa inaugural no Catar devido às restrições de entrada no país, as provas na Tailândia, Américas, Argentina, Espanha e França já haviam sido adiadas.
Com a Itália sendo um dos países mais afetados pela pandemia no mundo, a prova marcada para 31 de maio em Mugello já era dada como adiada, enquanto o adiamento do GP da Espanha de Fórmula 1 em Barcelona também colocava como impraticável o GP da Catalunha.
Em um comunicado divulgado pela Federação Internacional de Motociclismo, foram confirmados os adiamentos das provas. Como tem sido o caso desde o adiamento do GP em Jerez, um novo calendário não foi divulgado, já que a FIM e a Dorna Sports estão esperando a melhora a situação para avaliar como ficará a temporada 2020.
A perda do GP da Catalunha significa que o tricampeão aposentado Jorge Lorenzo terá que arrumar uma nova prova para fazer sua participação especial com a Yamaha. A montadora japonesa ainda não comentou se a prova de Lorenzo será remarcada.
Salvo novas mudanças no calendário, a primeira prova da MotoGP em 2020 neste momento é o GP da Alemanha, marcado para 21 de junho.
Na semana passada, o CEO da Dorna, Carmelo Ezpeleta, disse que ficaria feliz com uma temporada de 10 provas esse ano, mas afirmou que ainda não se pode descartar a possibilidade do cancelamento total do ano.
Porém, o chefe da Ducati, Paolo Ciabatti disse ao Motorsport.com que encontrar dez países dispostos a sediar corridas seria difícil e sugeriu encontrar cinco países e realizar duas provas em cada.
Na semana passada, a Dorna anunciou um pacote de auxílio financeiro para ajudar as equipes independentes da MotoGP - além da KTM - e as equipes da Moto2 e da Moto3 para ajudá-las a navegar pela crise pelos próximos três meses.
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