MotoGP: Márquez não disputará GP da Argentina devido a acidente sofrido na Indonésia
Novo boletim médico reforça melhora do quadro do espanhol, mas que tratamento seguirá caminho conservador; sua participação em Austin também é dúvida
A Honda confirmou nesta terça-feira que o hexacampeão da MotoGP Marc Márquez não disputará o GP da Argentina deste fim de semana em Termas de Río Hondo, devido ao forte acidente sofrido há duas semanas em Mandalika, que desencadeou mais um episódio de diplopia (visão dupla).
O espanhol sofreu um acidente violento na sessão de aquecimento antes do GP da Indonésia, na rápida curva sete do circuito. Ele foi ejetado com força de sua moto e caiu com força no lado direito, com Márquez sofrendo uma concussão que o tirou da etapa.
No voo de volta à Espanha, Márquez começou a sentir problemas com sua visão e, posteriormente, foi diagnosticado novamente com diplopia, o mesmo problema que o tirou do final da temporada 2021 como consequência de um acidente de motocross.
Porém, Márquez chegou a afirmar em suas redes sociais que o quadro pós-Indonésia não era tão sério quanto o do ano passado. Mesmo assim, o espanhol não estará presente no GP da Argentina desta semana e, possivelmente, no GP das Américas na semana seguinte, etapa que venceu no ano passado.
A Honda ainda não confirmou, mas sua vaga deve ser ocupada novamente pelo piloto de testes da marca, Stefan Bradl, que substituiu Márquez em seus períodos de afastamento em 2020, começo e fim de 2021.
Marc Marquez, Repsol Honda Team
Photo by: MotoGP
"A segunda avaliação neuro-oftalmológica em Marc Márquez na última segunda-feira mostrou uma evolução muito favorável na paralisia do quarto nervo direito afetada pela queda ocorrida no GP da Indonésia", afirmou o oftalmologista de Márquez, Sanchez Dalmau.
"A recuperação ainda não está concluída e Marc Márquez deve seguir o regime terapêutico estabelecido com um tratamento conservador".
O grave acidente de Márquez na Indonésia completou um fim de semana esquecível para a Honda. A mudança no pneu feita pela Michelin, escolhendo uma construção não utilizada desde 2018, levou a problemas sérios de aderência traseira na moto da montadora.
Após problemas com bolhas nos compostos de 2022 na pré-temporada em fevereiro, a Michelin optou pela versão mais antiga, mais rígida. Inicialmente, a Honda optou por não culpar a fornecedora pelo acidente de Márquez, mas o chefe da equipe, Alberto Puig, disse que conversará com a empresa para entender o que aconteceu, já que a RC213V foi a mais rápida nos testes.
Após a controvérsia na Indonésia, o chefe da Michelin, Piero Taramasso, sugeriu que a Honda teria problemas simplesmente por não entender como ajustar a moto ao redor dos antigos pneus traseiros. Isso fez com que Puig devolvesse uma longa e firme resposta aos comentários de Taramasso.
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