MotoGP: Márquez não estará 100% no início dos testes para 2020

O médico que operou o ombro do hexacampeão da MotoGP, Marc Márquez, disse que o piloto da Honda não estará totalmente apto para o início dos testes preparatórios para a temporada 2020 da categoria rainha da motovelocidade mundial.

O espanhol deslocou parcialmente o ombro direito em um acidente pesado durante a qualificação em Sepang e o agravou ainda mais durante o teste de Jerez da semana passada, após o qual tomou a decisão de operar em Barcelona na quarta-feira.

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O médico Xavier Mir, que realizou a operação bem-sucedida com sua equipe, diz que espera que Márquez consiga estar no primeiro teste de 2020 em Sepang no início de fevereiro, mas acha que o campeão não terá se recuperado completamente.

"É difícil avaliar", disse Mir ao motogp.com ao comentar o tempo de recuperação de Márquez. “Acho que ele estará pronto para o teste de Sepang, mesmo que não esteja 100%, mas o que precisamos tentar garantir é que, mesmo que não esteja nos testes, ele inicie o campeonato curado. Estamos acostumados a recuperar pessoas normais com esse tipo de lesão em quatro meses. Os pilotos estão acostumados a reduzir esse período pela metade”.

"Ele está otimista, ele sempre parece feliz. No centro cirúrgico, ele estava feliz, conversando com as enfermeiras. Ele é uma pessoa com uma personalidade muito agradável e, desta vez, sentiu muito menos dor e foi ainda mais otimista”, relatou.

Márquez deslocou o ombro esquerdo em treinamento durante a pré-temporada de 2018, com o problema recorrente durante a campanha e, eventualmente, exigindo uma operação "complicada" no final daquele ano.

Mir acredita que, sem essa cirurgia mais recente, Márquez iria sofrer mais deslocamentos durante a temporada 2020. “Durante a temporada, ele iria sofrer mais deslocamentos e a lesão se tornaria parecido com a que ele tinha no ombro esquerdo", disse.

"Essa foi uma operação muito mais complicada, com um tempo de recuperação inicialmente muito maior e é por isso que ele tomou essa decisão. A operação no ano passado teve duas partes: uma cirurgia aberta com uma pequena ferida e uma segunda com uma artroscopia”.

"A artroscopia exige a colocação de muito líquido na articulação, o que pode causar inflamação que pode durar vários dias e, nessa ocasião, conseguimos evitar isso porque a lesão não era tão grave", completou Mir.

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