MotoGP: Márquez quer reencontrar "sensação especial" para ter equilíbrio em nova Honda
Espanhol sente que não tem estabilidade no controle da RC213V, mas vê progressos e comemorou boa condição física no GP do Catar
Marc Márquez admitiu que lhe falta a "sensação especial" que precisa para ser rápido na nova moto da Honda para MotoGP e diz que "não compreende se e quando vai cair" ainda. A nova máquina da marca japonesa foi radicalmente revisada para 2022 após vários anos de problemas, voltada agora em resolver seus problemas de tração.
A RC213V - como é nomeada - fez sucesso na abertura da temporada no Catar, no início do mês, com Pol Espargaró brigando pela vitória antes de terminar em terceiro na corrida. No entanto, as mudanças da Honda fizeram com que Márquez – quinto na mesma prova – ainda esteja lutando para empregar sua técnica chave de pilotagem na dianteira.
Falando antes do GP da Indonésia deste fim de semana no Mandalika International Street Circuit, o espanhol disse que a maior dificuldade que enfrenta agora é não conseguir sentir onde está o limite antes de um acidente.
"Desde que pilotei esta moto pela primeira vez, entendi que o potencial era muito alto", disse Márquez, que sofreu uma queda no warmup para o GP do Qatar e várias na pré-temporada que ele não entende o porquê. "Preciso de uma sensação especial com a frente se quiser ser rápido."
"Isso é o que realmente sinto falta no momento e é o que estamos procurando. Por exemplo, estou andando com a mesma moto que meu companheiro de equipe e ele está guiando de outra maneira e pode ser rápido, então nós poderíamos também."
Marc Marquez, Repsol Honda Team
Photo by: Gold and Goose / Motorsport Images
“É desse sentimento especial é o que eu realmente preciso para ser mais rápido. No momento, o problema é que não entendo quando vou cair ou perder a frente, mas de qualquer forma, andar com essa base é um jeito com o qual você pode vencer corridas. Eu quero mais e dar um passo."
Apesar das dificuldades, Márquez disse que o GP do Catar foi seu melhor em questões físicas desde sua grave fratura no braço direito que o afastou da temporada de 2020.
"Basicamente, o Catar foi um fim de semana sólido, nada realmente especial, mas estávamos lá, nãtão longe das primeiras posições", comentou. "Esse era o meu alvo. Claro que tentei subir ao pódio e seguir Enea [Bastianini] quando ele me ultrapassou, mas não era o dia, não era a hora."
"Nossa meta neste fim de semana é tentar melhorar o resultado de lá e depois na Argentina tentar melhorar também o resultado daqui."
"Passo a passo, estou me sentindo bem. Na corrida do Catar, em 22 voltas seguidas, tive a melhor sensação que dos últimos dois anos."
"Vamos ver como podemos abordar nesta próxima etapa", concluiu.
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