MotoGP: Márquez revela nova cirurgia por síndrome compartimental

"Esta manhã resolvemos o problema com a equipe do doutor Ignacio Roger de Oña, com o objetivo de estar pronto para 2024"

Marc Marquez, Gresini Racing

Hexacampeão da MotoGP, o espanhol Marc Márquez completou nesta terça-feira seu primeiro teste com a Ducati Desmosedici GP 23 da equipe Gresini com a qual correrá na próxima temporada da classe rainha da motovelocidade, um dia intenso em que o ex-piloto da Honda acumulou 49 voltas na pista valenciana, tornando-se a grande atração do treino e, acima de tudo, deixando claro que com essa moto retorna a melhor versão do competidor. Logo depois, cirurgia...

Explica-se: há algumas semanas, Marc vem sofrendo com problemas de rigidez no braço direito, o mesmo que ele lesionou no fatídico 2020 e que o levou à sala de cirurgia quatro vezes, a última delas no ano passado, após o GP da Itália.

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Este ano, o espanhol finalmente conseguiu passar a temporada com a Honda sem problemas, mas depois do teste de Misano, em setembro, o piloto começou a notar que seu braço direito estava enrijecendo e piorando cada vez mais. Depois de vários exames, uma lesão foi descartada e o problema foi reduzido à síndrome compartimental, que o afetava em maior ou menor grau, dependendo da dureza dos circuitos.

O calendário apertado e a correria final de oito corridas em dez semanas impediram Márquez de se submeter à cirurgia mais cedo, algo que ele finalmente pôde fazer nesta quarta-feira após a pós-temporada.

 

"Na segunda parte da temporada, tenho sofrido muito com a síndrome do compartimento no meu braço direito. Esta manhã resolvemos o problema com a equipe do doutor Ignacio Roger de Oña, com o objetivo de estar pronto para 2024", publicou o piloto ibérico.

Márquez, que no sábado teve um pódio na sprint do GP de Valência, não conseguiu se despedir de sua equipe das últimas 11 temporadas, a Honda, domingo, terminando o última GP do ano, onde sofreu uma colisão na quinta volta com o espanhol da Pramac Jorge Martín, com ambos no chão.

No caso de Marc, ele voou pelo ar e bateu violentamente no asfalto, mas felizmente não sofreu nenhuma lesão que o impedisse de participar do teste de terça-feira, no qual fez sua estreia na Ducati com o quarto tempo mais rápido do dia.

 

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