MotoGP - Piloto reserva da Yamaha, Fernández joga 'banho de água fria' sobre V4: "Ainda não é rápido o sufuciente"
A Yamaha espera se juntar às rivais da MotoGP, Ducati, Aprilia, KTM e Honda, para usar um motor V4 em 2026\

A Yamaha segue trabalhando nos bastidores para colocar na pista da MotoGP no próximo ano o tão aguardado projeto do motor V4, igualando ao modelo já existente nas motos de suas quatro rivais (Honda, Ducati, KTM e Aprilia). Porém, o piloto de testes da marca japonesa, Augusto Fernández, jogou um balde de água fria nas expectativas, afirmando que o projeto "ainda não é rápido o suficiente".
A marca vem desenvolvendo a nova unidade de potência desde o ano passado, com a Yamaha sendo a única fabricante de MotoGP a usar um motor quatro em linha em vez de um V4. Isso cria uma correlação com o desempenho, já que a Yamaha, uma força dominante em eras anteriores, está atualmente na última posição da classificação dos construtores de 2025 após 11 rodadas.
Fernández, inscrito no GP da República Tcheca deste fim de semana como um wildcard da Yamaha, concluiu recentemente um teste particular no circuito de Brno para continuar o desenvolvimento do motor.
"Está parecendo bom, parece muito positivo e tudo mais, mas ainda não é rápido o suficiente", disse o espanhol, que se juntou à Yamaha este ano. "É isso que vai decidir [o motor] para o próximo ano. Vamos ver se nos próximos meses, durante este verão, teremos mais alguns testes para tentar acelerar o processo e ter a moto pronta para o final da temporada".

Augusto Fernandez, Yamaha Factory Racing
Foto de: Gold and Goose Photography / LAT Images / via Getty Images
"Precisamos acelerar o processo porque, se quisermos correr com a V4 no próximo ano, ainda precisaremos trabalhar muito. O último teste ainda não era o pacote completo, o motor não é o completo [de potência]. Tudo ainda é muito cedo para tudo".
Mas Fernández explicou que os engenheiros da Yamaha na fábrica japonesa estão optando por um processo mais gradual com o desenvolvimento.
"O motor não está em seu desempenho total no Japão", acrescentou. "Eles [os engenheiros] não nos dão toda a potência do motor, mas se eles entenderem o processo, será bom. Em algum momento, precisaremos ver qual deles é mais rápido em termos de tempo de volta. É isso que vai decidir [qual motor escolher]. Não é negativo, mas precisamos ver os melhores tempos de volta".
"Eles querem entender sem quebrar o motor. Eles nos dão [desempenho] pouco a pouco. No Japão, as coisas são assim. Eles querem entender tudo muito bem. Não há nada contra isso, desde que tenhamos uma boa motocicleta para o próximo ano, mas está indo bem até agora".
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