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MotoGP: Valentino Rossi admite ir para a Yamaha Petronas em 2021

'Doutor' teve temporada ruim em 2019 e lida com pressão por aposentadoria

Fabio Quartararo, Petronas Yamaha SRT, Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing

A vida de Valentino Rossi não anda fácil na MotoGP. Heptacampeão da categoria rainha da motovelocidade mundial, o italiano teve uma temporada difícil com a Yamaha oficial de fábrica em 2019 e os rumores sobre sua aposentadoria crescem cada vez mais. Entretanto, o ‘Doutor’ reafirma estar disposto a seguir no Mundial e parece pronto para tudo. Até mesmo ser ‘rebaixado’ para a Yamaha Petronas, equipe satélite da montadora japonesa.

A possibilidade foi ventilada pelo próprio Rossi, que não fechou as portas para o ‘time B’. Questionado sobre sua carreira, o italiano disse que poderia ir para a Yamaha Petronas caso isso signifique um prolongamento de sua trajetória na categoria rainha da motovelocidade.

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A declaração do ‘Doutor’ vem em momento crucial para a montadora japonesa na MotoGP. Além do declínio de Rossi, a Yamaha observa de perto a ascensão de Fabio Quartararo: o novato francês brilhou em 2019 e é apontado como sucessor do italiano.

Além da concorrência interna de seus próprios pilotos, a fabricante nipônica precisa lidar com as montadoras rivais, que buscam se reforçar para destronar o espanhol Marc Márquez, atual campeão e vencedor de seis das últimas sete temporadas a bordo da Honda.

E o mercado está de olho em dois pilotos da Yamaha: além do próprio Quartararo, o espanhol Maverick Viñales, companheiro de Rossi na equipe de fábrica, é um alvo declarado da Ducati, que atualmente conta com os italianos Andrea Dovizioso e Danilo Petrucci.

E Rossi na Yamaha Petronas?

Em meio a todas essas movimentações, Rossi diz não ver uma ida para a equipe satélite como algo necessariamente ruim. "Não vejo tanta diferença na Petronas", disse o ‘Doutor’ em entrevista recente à Gazzetta dello Sport.

"Eu preferiria ficar onde estou, mas somos três pilotos para dois lugares, então você tem que pensar. E para mim, mesmo que seja a Petronas, não é um time ruim. Mas talvez Viñales se vá ou Quartararo troque de moto, então ninguém sabe".

"Vou precisar de um tempo para entender tudo e vou conversar com o [chefe da equipe] Lin Jarvis e a Yamaha para ver o que pensam. Mas eu gostaria que nossa moto fosse 10 km/h mais rápida em uma reta, como a Honda e a Ducati, o que será difícil”, completou.

GALERIA: Relembre a carreira de Valentino Rossi na motovelocidade

1996: Rossi estreia nas 125cc
1997: Primeiro título mundial, com a Aprilia, nas 125cc
1999: Segundo ano de Rossi nas 250cc
2000: Vai para as 500cc com a Honda
2001: Conquista o primeiro título na categoria rainha
2002: Segundo título, já na MotoGP
2003: Rossi de cabelo vermelho
2004: Primeiro ano na Yamaha
2005: Ao lado do brasileiro Alex Barros no ano do pentacampeonato consecutivo do italiano
2006: Ao lado da Yamaha M1
2007: Mais uma foto na Yamaha
2008: Depois de dois anos sem título, Rossi voltou a ser campeão, tendo Jorge Lorenzo como companheiro
2010: Rossi exibe capacete personalizado para etapa italiana da MotoGP
2010: Rossi estuda traçado de circuito de Mugello
2011: 'Doutor' barbudo em seu ano de estreia na Ducati
2012: Mais um ano com a Ducati
2013: Volta à Yamaha
2015: Italiano volta ao pódio com regularidade
2016: Mais um ano com a Yamaha
2017: Quase nos quarenta, Rossi voltou ao visual 'careca'
2019: Rossi completa quatro décadas neste ano
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Ouça nossa retrospectiva 2019

O ano chega ao fim e com ele uma temporada agitada no esporte a motor, sendo em duas ou quatro rodas. Os jornalistas do Motorsport.com Felipe Motta, Erick Gabriel e Carlos Costa passam o ano a limpo, destacando o que tivemos de bom e ruim ao longo do período. Confira:

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Jamie Klein
MotoGP
Valentino Rossi
Drive M7 SIC Racing Team
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