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Rossi dispara contra críticos que pedem sua aposentadoria da MotoGP: "O que importa são os resultados"

O Doutor respondeu o ex-piloto Marco Lucchinelli, se dizendo surpreso com as críticas porque "ele lambia muito a sua bunda"

Valentino Rossi, Petronas Yamaha SRT

Valentino Rossi teve um início de temporada difícil na MotoGP. No último final de semana, no GP de Doha, ele terminou fora da zona de pontuação, com a 16ª posição, além de largar de penúltimo, sua pior posição em um grid desde que chegou à categoria rainha. Por isso, muitos começaram a questionar a continuidade do italiano na categoria, pedindo sua aposentadoria, algo que não deixou o Doutor nada feliz.

Rossi acumula nove títulos mundiais, mas não vence desde 2009 e não sobe ao lugar mais alto do pódio desde o GP da Holanda de 2017, mas isso não o impede de seguir competindo na elite do esporte. Com 42 anos, o italiano ainda não decidiu se seguirá com a sua nova equipe, a Petronas SRT, para além de 2021, pretendendo tomar a decisão no meio do ano.

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Os números fazem com que Rossi transcenda a necessidade de apresentar qualquer resultado para ser valorizado, sendo uma lenda viva do esporte mundial, ganhando a chance de se aposentar quando e como queira, tomando como base para sua decisão uma perda evidente de competitividade.

Mas algumas vozes críticas se levantaram nos últimos tempos, especialmente em seu próprio país, a Itália, pedindo a aposentadoria do multicampeão. Um deles é o ex-piloto Marco Lucchinelli, campeão da categoria rainha em 1981, quando ainda era chamada de 500cc.

"Deixe a moto para os jovens", disse Lucchinelli ao LaPresse. "Ele não vence uma corrida há mais de três anos e foi campeão pela última vez em 2009. Antes, ele corria para vencer, mas agora corre para terminar. Não estou zangado com Valentino, mas ele segue procurando desculpas".

Rossi, que normalmente ignora quem o critica ou ataca, desde que não seja outro piloto, não conseguiu deixar de responder a Lucchinelli, com quem teve uma relação mais ou menos próxima no passado.

"Lamento que Lucchinelli tenha dito essas palavras, porque ele era um grande amigo de meu pai, éramos muito amigos e cada vez que nos víamos, ele era super legal comigo. Também gostaria de dizer que ele lambia muito minha bunda, embora essa possa não ser a maneira correta de me expressar".

Rossi precisa, por contrato e por si mesmo, ser competitivo de novo e ter bons resultados caso queira seguir andando com a Yamaha no próximo ano e, embora não tenha começado bem a temporada, ainda confia em seu potencial.

"No final, todos podem ter uma opinião, mas o que importa são os resultados. Se eu conseguir ir rápido, todos voltarão ao meu lado. E se eu não conseguir, vão seguir dizendo que deveria ter me aposentado há anos".

"No entanto, só espero uma coisa, e já disse isso várias vezes a Albi e Uccio [amigos]: quando eu atingir a idade deles, espero não ser como eles".

Enquanto ex-pilotos e fãs da categoria criticam Rossi por ainda estar no grid da categoria, outros nomes da MotoGP saem em defesa do italiano.

"Os italianos são sempre muito bons em criticar os pilotos italianos", disse Pecco Bagnaia, piloto da equipe oficial da Ducati e membro da academia de Rossi, a VR46.

"Todo ano é a mesma coisa e temos que aceitar isso. Felizmente, quando estamos na pista, damos 100% e não pensamos nisso. Valentino está em uma nova equipe e é normal que precise de um tempo para se consolidar".

O atual campeão, Joan Mir, também saiu em defesa de Rossi, pedindo calma.

"Não podemos esmagar Valentino. Em um sábado, todas as estrelas se alinham e ele vai parar na primeira fila e, se fez isso, significa que não está velho. Temos que ter clareza de quem ele é. Ele está lutando sim, mas precisamos olhar para os tempos e ver que estão apertados".

"Certamente ele teve um problema. Ser 21º não é a sua posição, todos nós sabemos disso".

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Germán Garcia Casanova
MotoGP
Valentino Rossi
Drive M7 SIC Racing Team
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