Rossi: Márquez está apenas 9 pontos à frente porque caiu nos EUA

A euforia entorno do início da temporada de Valentino Rossi com dois pódios consecutivos deu lugar para uma inquietude com a posição na tabela e nova vitória de Márquez em Jerez

Depois de chegar apenas em sexto em Jerez e de marcar apenas a 17ª melhor marca nos testes realizados após a prova na pista espanhola, Valentino Rossi acredita que ele e a Yamaha precisam melhorar o desempenho para continuar na briga pelo título.

“Com a proximidade de Le Mans, devemos tentar fazer melhor do que fizemos em Jerez, temos que tratar de sermos rápidos desde sexta e buscar uma boa posição no grid para sair o mais à frente possível. Temos que ser competitivos.”

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O que parece evidente, é que para lutar pelo campeonato Rossi e Yamaha precisarão se esforçar para vencer corridas, algo que os três pilotos à sua frente no campeonato já fizeram.

“Estamos a nove pontos de Márquez porque ele caiu em Austin, senão teria ganho três das quatro corridas e a distância seria muito maior, entre todos, ele é quem está mais forte. É difícil, mas seguiremos tentando ganhar alguma corrida.”

“Rins está apenas um ponto atrás! O campeonato é longo, porém temos que ver como se desdobra. As coisas aqui ultimamente mudam de forma muito rápida.”

Tímido avanço nos testes

Perguntado pelo Motorsport.com sobre os avanços de Márquez após as atualizações introduzidas pela Honda nos testes, Rossi valorizou o trabalho dos rivais.

“O que posso dizer? (risos) não me parece uma novidade. Estão trabalhando muito, se esforçando. Na minha opinião, desde que a Ducati passou a introduzir novidades continuamente, a Honda optou pelo mesmo caminho.”

Sobre a escalada de novidades e avanços tecnológicos introduzidos pelas fabricantes, o italiano acredita ter chegado a vez da Yamaha.

“Você deve falar com eles (risos), eu não sei o que te dizer. Temos experimentado algumas coisinhas que não tem ido mal. É difícil porque o nível geral é muito alto, todos chegam muito fortes e precisamos de algum tempo. Porém, ao menos começamos a ver alguns frutos nos testes, algo que não vimos nos últimos anos.”