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Rossi "não estava tranquilo" em 2016, diz chefe de mecânicos

Segundo Silvano Galbusera, Valentino Rossi não estava tão tranquilo na temporada passada da MotoGP quanto é normalmente; entretanto, engenheiro vê italiano renovado e motivado para 2017

Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
Polesitter Jorge Lorenzo, Yamaha Factory Racing, third position Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
Jorge Lorenzo, Ducati Team
Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
Marc Marquez, Repsol Honda Team
Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing

Valentino Rossi não atuou tranquilo em 2016. Essa é a opinião de Silvano Galbusera, chefe de mecânicos do italiano. Rossi terminou a temporada passada como vice-campeão, o que aconteceu pela terceiro ano consecutivo - o piloto bateu Jorge Lorenzo na disputa interna da Yamaha, mas não conseguiu  impedir o tricampeonato de Marc Márquez.

No início de 2016, Rossi renovou com a Yamaha até o final de 2018 e terá Maverick Viñales como companheiro de equipe a partir deste ano, já que Lorenzo se transferiu para a Ducati.

Para Galbusera, os eventos da reta final da temporada 2015 - quando Rossi e Márquez entraram em uma batalha pessoal após a polêmica em Sepang - fizeram com que o italiano atuasse em 2016 mais tenso, evitando qualquer confusão que pudesse surgir.

"Hoje, vejo Rossi renovado e motivado", disse Galbusera em entrevista ao diário italiano La Gazzetta dello Sport. "Em 2016 ele não estava tranquilo como normalmente é. Ele sabia que precisava ser cuidadoso, que cada incidente com Márquez seria amplificado. Rossi não queria permitir que nada acontecesse", afirmou.

"Agora, ele retorna com um só objetivo: superar todos. É uma tarefa difícil, esta temporada será muito dura. Em Sepang, começaremos a entender o quanto seremos competitivos, se estaremos no mesmo nível dos demais ou se precisaremos buscar Honda e Ducati", acrescentou.

"A combinação Honda-Márquez é a mais perigosa. Eles conseguiram avanços significativos com a eletrônica e são aqueles a serem batidos", observou.

Sobre Lorenzo, Galbusera acredita que o espanhol será competitivo e aparecerá na briga pela vitória em algumas corridas, mas não terá consistência para disputar o título no ano de estreia com a Ducati.

"Não sei em que nível a Ducati estará com Lorenzo. Veremos corridas em que ele irá muito bem e poderá brigar por vitórias. No entanto, tenho minhas dúvidas se ele poderá brigar pelo título", completou.

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