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Rossi: Yamaha precisa aumentar velocidade nas retas

Valentino Rossi destacou única dificuldade da Yamaha em 2015 e ressaltou que japoneses precisam focar nesse aspecto durante a temporada 2016 da MotoGP

Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
New Yamaha YZR-M1 for Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
New Yamaha YZR-M1 for Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing
Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing

Ainda que a Yamaha tenha dominado a temporada 2015 da MotoGP - conquistando o campeonato de pilotos e de construtores, vencendo 11 de 18 corridas - a M1 tinha um déficit de velocidade nas retas em comparação às rivais.

Na etapa final do ano passado, em Valência, a velocidade máxima mais elevada durante a prova foi registrada por Andrea Iannone, da Ducati, com 335,9 km/h, enquanto a melhor Yamaha, com Valentino Rossi, chegou a 323,7 km/h. Rossi destacou, então, que a fabricante japonesa precisa focar nesse aspecto para que a M1 de 2016 seja ainda mais eficiente do que a antecessora.

“Tentaremos ser um pouco mais velozes nas retas, pois no ano passado essa foi o único aspecto em que ficamos para trás", disse o piloto italiano durante o lançamento da versão 2016 da M1, na última segunda-feira (18).

Rossi também falou sobre o desafio que tem sido lidar com os pneus Michelin, que retornam à MotoGP em 2016. Durante os testes em Valência, em novembro, muitos pilotos sofreram quedas devido à falta de aderência do pneu dianteiro - comparado à borracha japonesa.

“O pneu dianteiro segue sendo um problema, pois o Michelin é significativamente diferente do Bridgestone, especialmente no acerto. Mas quando saímos da Michelin para a Bridgestone, em 2008, enfrentamos a mesma situação e precisamos de tempo para encontrar o equilíbrio ideal", afirmou.

"Entender como otimizar o desempenho dos Michelin e melhorar o equilíbrio na dianteira será um trabalho muito importante. No ano passado, nossa moto se adaptou muito bem aos Bridgestone, era a moto mais equilibrada do grid. Será um trabalho longo e difícil para fazer o mesmo com os Michelin", completou.

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