Schwantz dispara contra Iannone: “desempenho inaceitável”
Campeão de 1993 das 500cc pela Suzuki cobra italiano por má performance em 2017 e diz: “deveriam estar à procura de outro piloto”
O texano Kevin Schwantz, campeão pela Suzuki na MotoGP em 1993, criticou duramente o italiano Andrea Iannone, que em 2017 assumiu o posto de primeiro piloto da montadora no mundial após sua saída da Ducati.
O primeiro ano de Andrea na Suzuki foi bem abaixo do esperado, com o desenvolvimento da moto como o maior empecilho para o time de Hamamatsu.
Para Schwantz, Iannone é o principal culpado da falta de performance do conjunto da GSX-RR.
"Como piloto líder na equipe, você deve dar 100% o tempo todo", disse Schwantz ao Motorsport.com.
"Com 95%, todas motos são maravilhosas de andar. São os últimos 5% que você tem que tirar dela. Essa é a diferença entre uma ótima moto e uma moto que não pode terminar no top-10.”
"Com a experiência que teve Iannone, por ter vencido um GP com a Ducati, ele tem que ser o piloto que a fábrica vai seguir, especialmente na primeira temporada.”
"Talvez neste ano Rins possa dar um pouco mais de contribuição, porque tem alguma experiência, mas no ano passado tudo estava nos ombros de Iannone e ele não desempenhou um bom papel.”
"Eles terão ele e Rins novamente para este ano, mas acho que eles deveriam estar à procura de outro piloto para 2019."
Falta de esforço é "inaceitável"
Refletindo sobre a temporada de Iannone, Schwantz enfatizou sua falha ao aproveitar o início lento da Honda e a queda de competitividade da Yamaha na segunda metade do campeonato.
O americano também descreveu a corrida de Barcelona, onde Iannone terminou em 16º lugar, uma posição à frente do substituto de Rins, Sylvain Guintoli, como "absolutamente inaceitável".
"É muito frustrante", continuou Schwantz. "A Yamaha começou muito bem e então teve grandes problemas. A Honda não começou tão bem. A Suzuki deveria ter melhorado neste momento.”
"Eu conversei com Iannone em Austin e ele disse que a moto não era boa, que não largava bem, não vai freava bem, não vai acelerava bem e não virava bem.”
"Em Barcelona, ele foi passado por Guintoli, que era um piloto de substituto, e nas voltas seguintes Iannone encontrou 0s5. Ele passou Guintoli de volta, abriu e depois diminui a velocidade.”
"Esse tipo de desempenho é absolutamente inaceitável. O esforço deve ser 110% o tempo todo."
Entrevista por Gerald Dirnbeck
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