Sem lugar na MotoGP, Smith diz que pode se aposentar
Britânico de 27 anos fala que não se motivaria de continuar competindo em outra categoria que não fosse a MotoGP
Saindo da KTM no final deste ano, Bradley Smith viu suas chances de continuar na MotoGP sofrendo um baque após a confirmação de Miguel Oliveira na Tech 3 para o ano que vem. Sem vagas próximas, o britânico diz que pode se aposentar no fim de 2018.
"No final do dia, quero estar aqui dentro da MotoGP", disse o britânico de 27 anos.
“Você sabe, eu tive uma carreira de sorte. Pude pilotar as melhores motocicletas do mundo contra os melhores pilotos do mundo. E se uma dessas motos dentro deste campeonato não estiver disponível para mim, ficaria feliz em fechar este capítulo neste mundo das corridas e sair."
Vencedor de corridas nas 125cc e vencedor das 8 Horas de Suzuka em 2015, Smith conseguiu dois pódios na MotoGP e seu melhor campeonato foi em 2015, quando ficou em sexto.
"Eu estou feliz. Eu tive uma boa vida aqui. Eu aproveitei tudo o que fiz", acrescentou.
“No final do dia, tenho a oportunidade de pilotar os melhores pneus, trabalhar com as melhores pessoas, trabalhar com fabricantes - como fiz com a Aprilia nas 125cc, com a Tech 3, com a Yamaha e com a KTM. E, você sabe, é isso que me motiva.”
“É claro que obter resultados é divertido, mas o que te faz acordar de manhã é saber que você está nesse 1% e tem que permanecer aí.”
“E se não estivesse mais nessa situação, então eu não estaria tão interessado em continuar.”
Smith ressaltou que ainda está aberto a permanecer no paddock mesmo que se aposente, e também disse que considera um papel de piloto de testes para uma fabricante.
"Pelo menos com o piloto de testes você ainda tem a chance de estar dentro deste paddock, você ainda tem a chance de pilotar as melhores motos", disse ele.
“O que o Mika (Kallio, piloto de testes da KTM) está fazendo seria uma coisa fantástica, mas se esse tipo de oportunidade estiver disponível, teremos que esperar para ver.”
Ele ressaltou que não está explorando suas opções no Mundial de Superbike, já que não se considerava “um piloto de motos de produção”.
“Eu sempre andei em motos de corrida. Eu sei no que sou bom e sei do que eu gosto", disse ele. "Não me entenda mal, o Mundial de Superbike está repleto de talentos, mas não tenho certeza se uma moto de produção é para mim.”
Reportagem adicional por Gerald Dirnbeck
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