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Porsche GT3 Cup: desgaste de pneus preocupa no calor goiano

Previsão do tempo para fim de semana indica temperatura ambiente média de 32 graus

Pneu Porsche Cup
Pneu Porsche Cup
Pneus Porsche Cup
Pedro Piquet
Porsche Cup em Goiânia
Porsche Cup em Goiânia
Goiânia recebe a Porsche Cup
Fábio Alves
Clínica de pilotagem

A sexta das nove etapas do calendário traz o Porsche GT3 Cup Challenge Brasil de volta ao Autódromo Internacional de Goiânia. A programação de atividades em pista foi aberta nesta sexta-feira (18), com as primeiras sessões de treinos livres.

Cada categoria terá duas corridas. A Cup terá a primeira prova da etapa no sábado, a partir das 15h15, e a segunda no domingo, às 11h; na Challenge, a corrida de sábado vai começar às 16h15 e a de domingo, às 10h. A meteorologia indica que treinos e corridas vão transcorrer sob temperatura ambiente média de 32 graus, o que suscita preocupação com o desgaste de pneus.

“A etapa anterior também aconteceu aqui em Goiânia e com calor. Pelo que enfrentamos em agosto, tudo leva a crer que o cuidado com os pneus vai ser a chave do fim de semana”, pondera Ricardo Rosset, campeão da Cup em 2010 e 2013 e terceiro colocado na pontuação da atual temporada.

“Essa pista exige freadas fortes, existe uma tendência das rodas da frente bloquearem, isso castiga os pneus. Como não é obrigatório usarmos os mesmos pneus nas duas corridas, o trabalho é administrar cada jogo para uma corrida dentro da etapa. Mesmo assim, com esse calor e pelas características da pista, não vai ser um trabalho fácil”, afirma o piloto do carro número 1.

Os carros das duas categorias do Porsche GT3 Brasil têm medidas específicas para os pneus, todos com aro de 18 polegadas. O Porsche 911 GT3 Cup da geração 997, da categoria Cup, calça pneus 285/645 nas rodas dianteiras e 325/705 nas traseiras; o da geração 997 II, que compõe o grid da Challenge, usa os 265/645 nas dianteiras e os 315/680 nas traseiras.

Os pneus Pirelli do campeonato são fabricados na Turquia. O lote de aproximadamente 4.000 pneus slick de composto dry hard, o mais resistente para competição, foi enviado ao Brasil no início do ano para as nove etapas da temporada.

O controle de pressão é feito pelos técnicos da fábrica que acompanham cada etapa. “A pressão dos pneus varia de uma pista para a outra. A partir do momento em que definimos o patamar de pressão adequado para cada pista, aplicamos a mesma calibragem para todos os pilotos”, explica Daniel Dable, responsável pela área de competições da Pirelli na América Latina, citando o circuito de Cascavel, que recebeu em maio a terceira etapa, como o mais desafiador no que diz respeito ao desgaste de pneus.

“A dificuldade de Cascavel não está propriamente no desgaste, mas no esforço a que os pneus são submetidos por conta das curvas inclinadas e de alta velocidade”, completou.

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