7 motivos para ficar ligado na Stock Car no segundo semestre
Saiba no que ficar de olho na segunda metade da temporada 2016, que começa com a Corrida do Milhão em Interlagos neste final de semana
Seis corridas se foram, seis ainda restam. A temporada da Stock Car reinicia neste final de semana com a Corrida do Milhão em Interlagos. Após dois anos em Goiânia, vai ser a primeira vez desde 2013 que a já tradicional prova será realizada em São Paulo.
A tabela do campeonato está quase como no ano passado, porém a hegemonia da Cimed Racing é ainda maior em 2016. Os dois carros - de Felipe Fraga e Marcos Gomes - lideram o campeonato, mas as coisas estão longe de totalmente decididas. Por isso, confira sete motivos para ficar de olho na categoria neste segundo semestre de 2016.
Briga interna na Cimed
Liderando o campeonato com seus dois pilotos, a equipe pode começar a se preparar para uma disputa interna. No ano passado, apenas Marcos Gomes lutou diretamente pelo título, e foi amplamente ajudado pelo parceiro Felipe Fraga em acertos do carro e até mesmo em jogos de equipe (como visto na etapa de outubro em Curitiba). Neste ano é cada um por si. Será que Fraga conseguirá derrotar o campeão Gomes? Ou será que Marquinhos irá se utilizar de sua grande experiência para superar o jovem tocantinense? A ver.
Fim do azar da Red Bull?
Se tem um time que pode crescer na segunda metade do ano é a Red Bull Racing. Com azares nas corridas de Goiânia e Santa Cruz do Sul tanto com Cacá Bueno quanto com Daniel Serra, a escuderia pode incomodar bastante a Cimed nas próximas seis etapas. Para Cacá, outro fator que ajuda é a volta de Londrina, ausente do calendário desde 2012. O carioca já venceu quatro vezes na pista paranaense e é o recordista do grid.
Heróis da consistência
Podem não ser os mais rápidos em velocidade bruta, mas sempre estão ali beliscando pódios e uma vitória ou outra. Talvez os maiores expoentes desta “classe” sejam Rubens Barrichello e Átila Abreu – campeão e vice de 2014. Há dois anos, ambos se utilizaram da habilidade de marcar bons pontos nas rodadas duplas para baterem carros mais rápidos no campeonato. Assim como os dois, Max Wilson (que ganhou em 2010 um título na base da constância), Ricardo Maurício, Diego Nunes, Valdeno Brito e Ricardo Zonta são outros expoentes desta prática neste ano. O único grande problema para estes pilotos reside na grande velocidade apresentada por Felipe Fraga até aqui.
Nova pista
Um dos finais de semana mais esperados deste ano (talvez o mais esperado) será em novembro, quando os carros da Stock Car visitarão pela primeira vez o Circuito dos Cristais, em Curvelo (MG). Além de se tratar da primeira corrida da história do campeonato em terras mineiras, a nova pista promete ser uma das mais seletivas do Brasil. Com 4,4 km, o traçado será o mais longo da temporada. E as fotos e vídeos do local – a 148 km de Belo Horizonte – são de cair o queixo de qualquer fã de velocidade.
Ressurgimento da Ipiranga-RCM
Uma ausência sentida na ponta do grid da Stock Car é a equipe Ipiranga-RCM. Galid Osman – que venceu uma corrida, é verdade – é apenas o 16º no campeonato, com Thiago Camilo uma posição atrás. É pouco para quem disputou títulos nas últimas temporadas e sempre andou na frente. Com um início ruim em 2015 (mas infinitamente melhor que 2016), Camilo saiu de 12º no grid da Corrida do Milhão para vencer – mudando dramaticamente sua sorte para as provas seguintes. Poderá o “trilhonário” fazer o mesmo em 2016?
Corridas na chuva?
Neste ano a Stock Car tem tido bastante sorte com o clima. Nem classificações e nem corridas foram disputadas com pista molhada até aqui. A última prova na qual os pilotos tiveram de usar pneus de chuva foi em Ribeirão Preto, há mais de um ano. A última classificação a ter interferência da chuva foi justamente na última corrida em Interlagos, em dezembro. Será que vem chuva no segundo semestre?
Dança das cadeiras
Com a saída da Red Bull anunciada nesta semana, o mercado de pilotos e times da categoria se aquece bastante. Cacá Bueno pode aparecer na Cimed no lugar de Felipe Fraga, que, por ter como mentor o pentacampeão e estar liderando o campeonato, não deve ficar sem uma boa oportunidade no ano que vem. O que será da equipe de Andreas Mattheis (Red Bull) e de Daniel Serra, um dos melhores pilotos do grid? E o resto dos grandes nomes, ficam onde estão? Muitas coisas ainda irão acontecer.
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