Após bom resultado em estreia de equipe, Marcos Gomes mantém “pés no chão” na Stock Car
Campeão de 2015 pondera diferenças entre trabalhar em uma das equipes mais bem estabelecidas do grid com a novata KTF
O ano de 2019 trouxe uma rotina nova para Marcos Gomes, campeão da Stock Car de 2015. Ele saiu da Cimed Racing e aceitou o desafio da estreante KTF Sports.
Para a surpresa - positiva - de piloto e time, Gomes estreou com um bom resultado na abertura do campeonato, com a sexta posição na prova 500 da Stock Car, no Velopark.
Falando com exclusividade ao Motorsport.com Brasil, o filho do primeiro campeão da categoria, Paulo Gomes, não se empolgou com o primeiro feito do ano.
“Primeiramente temos que ser realistas”, disse Marquinhos. “A equipe está fazendo as primeiras corridas, eu sei bem como é o nível da Stock Car e temos que ter os pés no chão, embora a gente tenha conquistado um resultado que para mim foi uma vitória no Velopark, o pódio seria nosso se não fosse um problema na bomba de combustível.”
“Mas ainda tem muitas coisas para se encaixar, para se moldar no entrosamento de piloto, engenheiro, mecânicos, chefe de equipe, patrocinador, então não dá para imaginar que estejamos no mesmo nível das outras equipes que estão aí há 10, 15 anos com orçamentos maiores.
“Então eu prefiro ter os pés no chão, e não dá para a equipe vencer na segunda prova. Os resultados positivos servem para dar mais ânimo para todos trabalharem. Acho que estaremos em um nível de disputar campeonato na segunda metade do ano, talvez.”
Acostumado com a estrutura estabelecida pela Cimed Racing nos quatro anos em que esteve no time, é inevitável que seja pedido a Gomes que compare os prós e contras da mudança.
“A Cimed não é uma das mais antigas do grid da Stock, mas tem aí sete ou oito anos de entrosamento entre mecânicos e engenheiros. Lá, você tinha tudo mais no modo automático, eu tinha que pensar apenas no ajuste fino do carro para o final de semana.”
“Mas tinha uma pressão muito grande em ter pole position e vitória, nada menos do que isso era satisfatório para equipe. E nós mesmos nos cobrávamos isso.”
“Aqui já é uma atmosfera diferente, o clima é muito mais leve, com todos se ajudando. É um projeto novo, é tudo muito novo, a pressão não é tão grande assim, você consegue trabalhar um pouco mais leve e tenho certeza de que isso trará resultados dentro da pista.”
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