Entrevista
Stock Car Cascavel

Argentino Girolami quer virar página após início ruim em 2016

Piloto da equipe Eisenbahn fala que começo na Stock Car foi atrapalhado por problemas de chassi: “era desequilibrado”

Bebu Girolami
Bebu Girolami
Carro de Nestor e Franco Girolami
Pódio: vencedores Ricardo Maurício, Nestor Girolami
Bebu Girolami
Pódio: vencedores Ricardo Maurício, Nestor Girolami
Bebu Girolami
Bebu Girolami
Bebu Girolami
Bebu Girolami

Após ser bicampeão do TC 2000 em 2014 e 2015, o argentino Nestor Girolami desembarcou na Stock Car neste ano mirando em um desafio diferente. A tentativa de triunfo no Brasil foi motivo de ilusão para o piloto, que em 2015 venceu a corrida de duplas ao lado de Ricardo Maurício em Goiânia.

Antes de 2016, ele já correu pelo time de Carlos Alves - no qual compete atualmente - na última etapa do ano passado, substituindo Rafa Matos, pego no exame antidoping. Ele finalizou em um bom 12º lugar.

Neste ano, o piloto ainda não correspondeu às suas próprias expectativas. Girolami tem apenas cinco pontos no campeonato com só uma chegada nos pontos (décimo na corrida 2 de Goiânia), ocupando a 28ª posição.

Mesmo com o início negativo, ‘Bebu’ crê que sua temporada possa melhorar de agora em diante após uma melhora substancial devido a um reparo em seu chassi.

“Depois da corrida de Tarumã achamos coisas importantes no carro. Nosso chassi foi a uma revisão da JL e descobrimos que o carro tinha um problema na traseira”, falou ao Motorsport.com.

“Agora o carro começou a se comportar logicamente, não me surpreende mais tanto. Antes, ele era muito distinto a cada volta, mudava muito. Ele não obedecia mudanças de direção, era desequilibrado. Agora o carro está muito reativo, e isso é bom para começarmos a trabalhar em um caminho correto.”

Girolami disse que o problema lhe rendia grandes dificuldades no acerto do carro. “Ele estava torcendo. Com pneus novos virava bem e era lógico. Quando desgastávamos os pneus, ele começava a fazer coisas mais estranhas.”

“Por exemplo, em Tarumã nosso tempo de volta piorou um segundo depois da volta 7. Era algo que não acontecia no carro do Vitor (Genz, companheiro de equipe). Comparávamos os dados, e eram totalmente diferentes com acertos similares. Foi um pouco difícil. Foi ruim para o começo do ano. Além disso tivemos algumas quebras, mas agora tudo é passado. Temos muito para evoluir a partir de agora.”

“O balanço obviamente não é bom, porque não conseguimos somar bons pontos. Queríamos estar dentro dos dez primeiros e estamos longe. Mas nós temos que olhar para frente e ir com a equipe. Vamos tentar terminar as provas.”

Sem diferenças entre Brasil e Argentina

Para o piloto, existem muitas semelhanças dentro da competitividade das principais categorias do Brasil e da Argentina. O alto nível marca ambos campeonatos.

“Tudo é muito parecido. Tem pilotos duros lá, outros duros também aqui. Os cinco melhores pilotos da Argentina podem vir aqui e ganhar corridas, e vice-versa”, falou.

“São duas categorias muito distintas. A competitividade é muito diferente. Lá os carros são feitos artesanalmente. Aqui é tudo homologado e não tem peças para trocar.”

“Se uma equipe acerta o set up lá, tem muita vantagem. Aqui essas diferenças são mínimas. Você vai para os cinco primeiros com 0s1, e isso não acontece em muitas categorias no mundo. Isso exige muito do piloto. Você precisa da volta ideal.”

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