Atual campeão da Light, Reis se diz "realizado" com oportunidade na Stock Car
Raphael Reis falou sobre chance de estreia na principal categoria do automobilismo brasileiro
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Quando se fala de novatos na Stock Car neste fim de semana em Mogi Guaçu, as tenções foram voltadas para a estreia de Vitor Baptista, que estará no lugar de Átila Abreu, vetado para a segunda etapa do campeonato, ainda em recuperação pelo grave acidente no Velopark durante o treino de classificação.
Outro estreante do fim de semana é o atual campeão da Stock Light, Raphael Reis, que aproveita a bolsa oferecida pelo título de 2018 para fazer parte do calendário da Stock Car. Mais do que isso, o piloto de 26 acabou “ressuscitando” a equipe de Carlos Alves no grid, que havia perdido o patrocínio da Eisenbahn.
“É o desfecho de um trabalho que venho fazendo há uns cinco anos, me planejando para estar aqui onde estou hoje”, disse Reis em entrevista exclusiva ao Motorsport.com Brasil. É uma realização, conseguir chegar na minha meta, de estar na Stock Car, fazer minha estreia é uma emoção muito grande.”
“Espero fazer isso com muita consciência, com muita cabeça. Nossa perspectiva é fazer uma boa estreia, fazer mais corridas ainda este ano, para no ano que vem, se eu puder fazer a temporada inteira e disputar o campeonato da forma ideal.”
“Ano passado fomos campeões da Stock Light, então a bonificação que a Stock Light dá para subir para a Stock Car, nos deixa mais tranquilo. É uma ajuda muito considerável, mas a gente continua na luta por patrocínio.”
“É uma coisa a menos que o piloto tem que se preocupar, quanto menos problemas tiver, a não ser acelerar, mais competitivo ele será. Continuo na Stock Light esse ano, tentarei ser campeão para manter esse patrocínio para o ano que vem também e dormir um pouco mais tranquilo.”
Se dizendo realizado ao chegar na Stock Car e com ambições somente na categoria para o futuro, Reis foi sincero na explicação sobre o gosto por esse caminho quando mais jovem.
“Não vou falar que eu não tinha o gosto pelo monoposto. Desde criança eu já assistia F1, que é o sonho de qualquer criança. Mas quando a gente vai criando maturidade, crescendo um pouco, a gente vê que precisa por os pés no chão.”
“Não basta a gente sonhar em chegar à F1. O caminho é muito complicado, são inúmeras coisas que se precisa hoje para chegar à F1 e eu, com os pés no chão, pensei: ‘preciso ser um profissional do automobilismo’.”
“Enxerguei o Turismo como um caminho um pouco mais fácil e foi algo que pensei que desde o início, olhando a Stock Car, pensei que aqui tem um espaço para mim e sempre achei legal.”
“Hoje em dia eu acompanho mais corridas de Turismo do que de monopostos. A F1 a gente vê que é um pouco engessada, enquanto que uma corrida de Stock Car dá muito mais gosto, tem uma dinâmica muito mais legal.”
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