Barrichello comemora 2º como vitória em prova com “quê de Hockenheim 2000”
Assim como na primeira vitória de piloto na F1, com a chuva caindo durante a corrida, campeão de 2014 relata como era difícil guiar carro danificado após toque com Cacá Bueno
Daniel Serra venceu a prova 500 da história da Stock Car neste domingo, com uma diferença de quase 23 segundos para o segundo colocado, Rubens Barrichello.
Mas a tarefa de Rubinho não foi fácil, já que mesmo acertando na estratégia de não colocar pneus de chuva durante a corrida, ele acabou se envolvendo em dois toques durante a prova.
Primeiro com Denis Navarro, que era retardatário e sem gravidade, e outro com Cacá Bueno, este mais contundente, danificando o sistema de direção do carro #111.
Ao término da corrida, Barrichello admitiu que via semelhanças no andamento do tempo na prova deste domingo com a de sua primeira vitória na F1, no GP da Alemanha de 2000.
“Teve um quê de Hockenheim 2000 sim”, disse Barrichello. “Nós não andamos no seco, o seco nós desconhecíamos. É uma vitória isso.”
E falou sobre o toque com Cacá Bueno.
“Quebrou o esterço quando eu bati com o Cacá. Tinha várias bandeiras azuis, ele não viu, veio pra cima e bateu. Não dá para culpá-lo, foi um momento que o Daniel passou e eu tentei ir também.”
“Eu e o Cacá temos zero problemas, então não foi nada. Mas quebrou o volante quando houve o contato.”
Com uma nova situação dentro da corrida, Rubinho explicou com detalhes sobre como teve que administrar a prova, e manter a segunda posição, pelo menos.
“O que acontece? Você tem um volante, como o de um kart. Você tem ali duas mangas que fazem as rodas virarem. Uma das barras entortou totalmente e não virava para a direita. Ela batia na minha perna e não virava para a direita, então tinha que fazer a curva apertando o acelerador para ele virar, e mesmo assim tomar cuidado porque o carro virava demais para a esquerda.”
“Então, só consegui a posição porque o pessoal estava de pneu de chuva. Estou emocionalmente cansado porque estava difícil de guiar o carro.”
Com bom ritmo do carro #111, será que daria para brigar pela vitória caso não houvem tantos danos? Com a palavra, quem estava guiando sob as condições adversas.
“Dava para pensar em vencer sim, mas agora não tem o ‘se’. A gente tem mais é que comemorar esses pontos do segundo lugar, porque é uma vitória também.”
“A gente às vezes pode achar que não, mas conseguir guiar desse jeito depois de tanto tempo, é muito especial para mim.”
Rubens Barrichello comemora 2ª posição no Velopark
Photo by: Duda Bairros
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