CBA culpa equipe de Cacá por confusão de bandeirada
Segundo entidade, falha de comunicação entre equipe e piloto fez com que pentacampeão da Stock Car deixasse de dar uma volta na segunda bateria da etapa de Cascavel
Bandeiradas e Cacá Bueno geraram nova polêmica neste domingo, na etapa de Cascavel da Stock Car. Ao abrir a última volta da segunda bateria, o piloto da Red Bull estava atrás de Thiago Camilo, que liderava a competição.
Com a pane seca do tricampeão da Corrida do Milhão, Cacá deixava de estar uma volta atrás em relação ao líder, já que Allam Khodair estava atrás do carro #0. Ao cruzar a linha de chegada, ele recebeu a quadriculada junto com os pilotos que brigavam pela vitória. Juntamente com o sinal que indicava o fim da prova, havia também um fiscal dando a bandeira azul ao piloto carioca.
Segundo Cacá, como a quadriculada é soberana, ele não completou a volta e foi direto para os boxes. Ao saber que havia ficado oficialmente uma volta atrás e perdido a 11° posição e caído para a 13° - perdendo assim dois pontos - ele tentou voltar à pista, mas não pôde, pelo fato dos boxes estarem fechados.
Consultado pelo Motorsport.com Brasil, Waldner Bernardo (Dadai), presidente da Comissão Nacional de Velocidade da CBA, explicou o ocorrido no apagar das luzes de Cascavel.
"Devido à proximidade dos líderes com o Cacá, as bandeiras foram mostradas quase de forma simultânea", disse Dadai.
O dirigente confirma que a bandeira quadriculada não foi dada a Cacá e citou outro piloto que completou a volta normalmente.
"A quadriculada foi para o líder, tanto é que o Ricardo Zonta, que vinha junto ao Cacá, completou a prova normalmente."
E atribuiu a função de informar o piloto sobre o dever de se fazer a última volta ao time.
"As equipes tem rádio, tem a informação na cronometragem e devem orientar seus pilotos numa situação como essa."
Em relação ao possível retorno de Cacá à pista, Dadai explica que assim que a bandeira quadriculada é agitada, os boxes são fechados simultaneamente e que isso "acontece em todas as categorias."
Nova punição?
Como a reclamação foi acintosa e mostrada ao vivo pelo Sportv, emissora que transmitia a prova ao vivo e Cacá tem o histórico da punição sofrida ano passado por falar da CBA via rádio, o dirigente esclarece que as consequências do ocorrido no último domingo serão diferentes.
"A reclamação, quando feita de forma legitima, dentro do que prevê o CDA, Código Desportivo do Automobilismo, é um direito do piloto, o que não é legitimo é o desrespeito."
Mesmo com a reclamação do piloto, a CBA não considera rever o resultado da prova pelo mau entendido.
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