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Desabafo: Jorge de Freitas classifica situação do Rio como "lamentável"

Carioca e chefe da equipe Comprafácil/JF “bate” nos políticos e cobra duramente para que alguma coisa seja feita

Jorge de Freitas

A Stock Car chega pela última vez em Jacarepaguá, autódromo da cidade do Rio de Janeiro. Em fase de destruição, ato que acontecerá em 2013 para criação de arenas olímpicas e acomodações para os jogos de 2016, o povo carioca e o brasileiro ficarão sem este autódromo tão icônico.

Em entrevista exclusiva ao TotalRace, Jorge de Freitas, o chefe da equipe Comprafácil/JF, bateu duramente nos governos cariocas que, segundo ele, gastaram milhões e milhões para hoje terem um dos mais maltratados autódromos do País e que está à beira da demolição.

Indagado se sentia-se órfão, Jorginho comentou que sim, mas somente como cidadão carioca.

"Não me sinto órfão como profissional, apesar de eu morar no estado do Rio de Janeiro – a sede da equipe é em Petrópolis –, pois não andava toda hora no circuito, não podia testar. Na verdade, a pista do Rio, ou a de São Paulo, Londrina, para nós, são todas iguais. Agora me sinto, e muito, órfão e triste como um cidadão carioca", disse ao TotalRace.

"Quem acompanha o automobilismo há muito tempo como eu, já viu bastante coisa. Passei pela reforma do autódromo em 94, quando foi apresentado por meio da imprensa o valor da obra, que foi algo de absurdo, quatro vezes mais do valor do autódromo de Curitiba, e isso não sou eu que estou falando, já que foi vinculado na grande mídia na época, como no jornal "O Globo". Após isso, fizeram um kartódromo belíssimo que ao mesmo tempo destruíram para fazer o oval da Indy. Depois de gastarem dinheiro, esse mesmo governo que fez, se encrencou com a categoria e perdeu a sede da prova. Depois, os organizadores arrumaram uma confusão com o pessoal do Mundial de Motos, e perdemos também. O autódromo serviu para caça-níquel dos governos de momento, nada mais do que isso."

Jorge ainda pede abertura de Inquérito Parlamentar para apurar o que foi feito com o dinheiro público nas várias obras que aconteceram em Jacarepaguá.

"Ninguém vai me convencer, em sã consciência, que com um gasto de milhões de dólares possa se rasgar dinheiro do povo dessa forma. Isso sim era um caso para CPI. Não sei se há mais tempo. Primeiro veio o Pan, agora as Olimpíadas. Os governos faziam obras e desfaziam. Era um faz, desfaz, faz desfaz e nisso eles iam fazendo dinheiro. Cadê as prestações de contas? O povo é merecedor disso! Por que ninguém cobra? O povo é merecedor disso."

Mesmo tendo visto o autódromo em estado de calamidade pública, Jorge de Freitas enaltece seus conterrâneos, que, mesmo contras as adversidades, formam as melhores equipes do cenário automobilístico do Brasil.

"Os automobilistas do estado do Rio de Janeiro são heróis. O automobilismo do Rio é destaque no cenário da América do Sul. É do Estado do Rio de Janeiro que se tem a maior referência, que é o Andreia Mattheis. Ainda existem outros tão competente como o time de Mauro Vogel... e se você parar para pensar, se pegar as melhores equipes de cada categoria no Brasil, verá quantas são do Rio de Janeiro. Isso é reconhecido no Brasil inteiro, somos super bem tratados no País inteiro há anos, menos no Rio de Janeiro. Aqui somos ilustres desconhecidos, ninguém dá valor a nada, por que o que nós fazemos de bom não interessa. É um oportunismo, uma sem-vergonhice generalizada."

Indagado do prejuízo que a saída de Jacarepaguá fará na Stock Car, JF ainda puxa o caso de outras categorias regionais e locais, que penam para realizar suas provas.

"Não vou nem falar da Stock Car. Nosso regional de marcas está largado, abandonado. Tenho até medo de ir ao Autódromo do Rio de Janeiro, ficar doente, pegar dengue, é nojento, parece que é feito de propósito, está abandonado, largado. Aquilo que gastaram milhões de dólares fazendo e desfazendo está abandonado, largado. Uma palavra que tenho, um sentimento, vai definir isso: vergonha."

"Você pode dar show em Jacarepaguá: fazer a pole, vencer, comemorar, mas na hora de ir embora você para e vê que o palco é triste. É como um palhaço que dá um show no palco sem plateia. Esse é a história do autódromo do Rio de Janeiro."

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