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Pizzonia: “não adianta estar na Stock só para fazer número”

Amazonense, que ficou sem vaga na Mico’s Racing após saída de patrocinador, diz que ficaria na Stock se tivesse possibilidade de ser competitivo; piloto conversa para retornar ao WEC na LMP2

Antonio Pizzonia
Antonio Pizzonia em Campo Grande
#25 ADR-Delta Oreca 03 Nissan: Tor Graves, Antonio Pizzonia, James Walker
Antono Pizzonia
#25 Delta-ADR Oreca 03-Nissan: Tor Graves, Antonio Pizzonia, James Walker
Antonio Pizzonia
#25 Delta-ADR Oreca 03 Nissan: Antonio Pizzonia, Tor Graves, Rodolfo Gonzalez
#25 Delta-ADR Oreca 03 Nissan: Antonio Pizzonia, Tor Graves, Rodolfo Gonzalez

Antonio Pizzonia ficou sem lugar na Mico's Racing após a saída da empresa farmacêutica Prati-Donaduzzi da equipe, anunciada no final de outubro. Sem tempo hábil para negociar com outras equipes competitivas, o amazonense vê a permanência na categoria como algo bastante improvável.

“A minha situação para o ano que vem na Stock ficou bem complicada, porque estávamos praticamente acertados com a equipe para o ano que vem, eles tinham nos dado sinal verde e confirmado tudo. A notícia veio para nós muito tarde, quando as principais equipes já estavam fechadas e, além disso, as menores geralmente não têm patrocínio”, disse Pizzonia, que praticamente descarta correr por equipes que não sejam competitivas.

“Pra mim não seria interessante correr em uma equipe pequena. Gostaria de correr em um time grande ou médio, pelo menos, para ter potencial de brigar – não adianta estar na categoria só para fazer número”, afirmou.

Como já havia dito anteriormente, o amazonense busca retornar à Europa e voltar ao Mundial de Endurance é uma possibilidade. Pizzonia revelou que há conversas para andar na LMP2 e que o objetivo, posteriormente, é conseguir uma vaga na LMP1, a principal divisão do WEC.

“Estou vendo algumas coisas fora do Brasil, no WEC – na LMP2, por enquanto, com o objetivo de ir para a LMP1 no futuro. Ainda estamos conversando, não há nada muito certo, o campeonato terminou recentemente", disse, ressaltando que a divisão pela qual ele disputou duas etapas - e venceu as 6 Horas de Silverstone - é a preferida.

“Para mim, a LMP2 é a mais competitiva das divisões – na LMP1, você tem Audi e Porsche à frente da Toyota e aí vira uma disputa interna entre os carros das equipes, com os chefes escolhendo quem será campeão”. Mas, como piloto, você quer sempre estar no carro mais rápido, por isso quero migrar para a LMP1 um dia. Em termos de competição, no entanto, a LMP2 me agrada mais”, completou.

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Gabriel Carvalho
Stock Car
Antonio Pizzonia
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