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Stock Car Goiânia II

"Sem palavras", Átila Abreu vai às lágrimas após vitória

Em ano difícil, piloto da Shell Racing aproveita condições difíceis e conquista primeiro triunfo na temporada 2016

Átila Abreu em Goiânia
Átila Abreu em Goiânia
Átila Abreu em Goiânia
Átila Abreu
Átila Abreu
Átila Abreu
Átila Abreu

Partindo de 21º no grid de largada, Átila Abreu não esperava que pudesse sair de Goiânia com um pódio, muito menos com uma vitória. Mas foi o que aconteceu. O piloto conseguiu avançar até o nono lugar na corrida 1 e economizou combustível para sair da segunda prova com a vitória.

Tenso com a estratégia arriscada e vindo de um ano sofrido depois de maus resultados e frustração, Átila desabafou após a bandeirada. Falando ao Motorsport.com sobre o sabor de sua oitava vitória na Stock Car, o sorocabano foi às lágrimas.

“Você pensa em muitas coisas. ‘Será que não piloto mais como antes?’”, falou o piloto, que agora ocupa o nono lugar no campeonato.

“E uma equipe como a Mattheis... um time que sempre quis estar. Criei uma expectativa muito grande. Você tenta e não consegue, não consegue e não consegue. E as coisas vieram desta maneira complicada. Isso te tira as palavras.”

“O que mais me toca é que foi uma corrida de estratégia, o time todo foi muito bem. No warm-up percebi que quando tinha mais água o meu carro era bom, mas não tinha o carro mais rápido.”

Após se beneficiar do erro do pole Lucas Foresti na segunda prova, Abreu administrou a corrida para ter combustível para as últimas voltas. No entanto, ele revelou que seu marcador de combustível chegou a zero no início da última volta.

“Aconteceu tudo certo na primeira corrida. No final eu até tinha carro para brigar com o Serrinha pelo oitavo ou sétimo lugar, mas já estava pensando no benefício da inversão do grid. Comecei a poupar combustível. Sabíamos que faltava quatro ou cinco litros para terminarmos a corrida. Precisávamos de um Safety Car”, acrescentou.

“Aproveitei que o Lucas Foresti passou reto na largada. Aí administrei a vantagem para o segundo e para o terceiro, mas as últimas voltas foram dramáticas. Quando vi o (Nestor) Girolami (segundo naquele momento) ficando sem combustível na penúltima volta, o coração bateu mais forte.”

“Na abertura da última volta o meu painel já me dizia que eu não tinha mais combustível.”

“Vi que o Camilo fez uma estratégia e que íamos ter que administrar. Pensei em tentar apenas o pódio e terminar a corrida fazendo bons pontos. Foi melhor do que isso.“

“Vim poupando, pedi para todos os deuses para o combustível não acabar. Deu certo. É um ano difícil, minha primeira vitória com a Shell Racing. Quero agradecer a todos que nunca desistiram.”

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