Stock Car: CBA explica por que não interrompeu prova após acidente no pitlane e RCM informa estado de mecânicos atingidos; veja
"Os mecânicos atingidos, Esleau Correia, Daniel Asensio e Lucas Loures, passam bem"; saiba mais

Após o polêmico acidente envolvendo os carros de Pedro Cardoso, Denis Navarro e Bruno Baptista na corrida 2 da etapa de Santa Cruz do Sul da Stock Car Pro Series, em incidente que culminou em fraturas para mecânicos da equipe RCM Motorsport, a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) foi questionada em relação às decisões tomadas pela direção de prova depois do episódio ocorrido no pitlane do autódromo gaúcho.
O acidente aconteceu quando faltavam cerca de 17 minutos para o cronômetro zerar no Rio Grande do Sul. Logo que o incidente ocorreu, ficou claro que alguns mecânicos haviam se ferido, conforme se vê no vídeo do Motorsport.com abaixo.
Entretanto, a direção de prova optou por não interromper a corrida através da bandeira vermelha e escolheu esperar que os carros presentes no pitlane deixassem a área de boxes, o que acabou gerando mais riscos para os envolvidos no acidente, já que a região era próxima ao retorno à pista.
Foi depois disso, então, que o safety car foi acionado e o box fechado, de modo a iniciar o atendimento aos mecânicos. A suposta 'demora' no processo levou a críticas à direção de prova, que foi defendida pelo presidente do Conselho Técnico Desportivo Nacional da CBA, Fábio Greco.
"Na verdade, a janela foi suspensa e o box fechado. Esvaziou-se a área de box e os carros que estavam lá foram retirados. A partir daí, o pace car entrou na pista e foi feito o socorro (dos mecânicos) com calma. Os médicos foram para o ambulatório para analisar o que aconteceu. Viu-se que não era grave e as pessoas foram encaminhadas ao hospital para exames e aí a corrida foi retomada como tinha de ser", explicou o dirigente em comunicado da CBA.
"Infelizmente, nosso esporte é de risco e temos compromissos, então teve de ser dessa maneira. Só se esvaziou o box e não é como se todo mundo tivesse começado a entrar nos boxes. Quem estava dentro da área de boxes saiu e quem estava na pista... Fechou-se a pista. Tanto é que, depois da relargada, havia seis carros que ainda não tinham entrado [para a realização de seus pit stops obrigatórios], e eles tiveram tempo para os pit stops", completou.
Após a conclusão dos trabalhos em Santa Cruz do Sul, a RCM confirmou os nomes de seus funcionários que se feriram, bem como seu estado de saúde. "Os mecânicos atingidos, Esleau Correia, Daniel Asensio e Lucas Loures, passam bem. Leléu foi atendido na pista, Lucas e Daniel estão no hospital fazendo exames, estão conscientes e passam bem", comunicou a equipe de Bruno Baptista.
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