Stock Car: Terceiro no grid, Casagrande fala sobre estratégia na busca pelo bicampeonato
Campeão de 2021 terá dois rivais na briga pelo título na primeira fila enquanto o vice-líder Serra sai em oitavo
ArcelorMittal
ArcelorMittal, o aço da Stock Car
Em busca do bicampeonato, o líder da Stock Car Gabriel Casagrande larga da terceira posição na grande final da temporada 2023, em Interlagos. E, sabendo dos riscos que corre com tudo que pode acontecer ao seu redor, o paranaense detalha como será sua estratégia para o domingo.
Com Ricardo Zonta e Rafael Suzuki, dois dos sete candidatos ao título, à sua frente no grid, e o vice-líder Daniel Serra em oitavo, ao lado de Thiago Camilo, Casagrande está em posição favorável na busca pelo título, mas sabe que tudo pode mudar rapidamente.
"Em 2021, quando chegamos aqui com uma vantagem até maior, eu fiz um fim de semana normal como qualquer outro. Deu tudo certo, e conseguimos fazer uma excelente pontuação. Quase fomos os maiores pontuadores do fim de semana, então eu acho que essa é a minha cabeça para amanhã".
"É tentar fazer duas corridas, marcar o maior número de pontos. Acho que se você começa a fazer muita conta, às vezes você fica conservador demais e aí o piloto não pode ser também tão conservador, não pode evitar tanto risco, óbvio que tem que ser controlado".
Casagrande comenta também o papel que os outros pilotos vão ter nessa briga: "Eu sei que tem pilotos aí que não estão brigando pelo título e com certeza vão querer vencer, vão querer executar manobras que não vão ser muito saudáveis, mas é o ônus de estar na posição que a gente está e eu prefiro muito mais estar correndo esses riscos do que estar mais para trás no campeonato".
"Temos que correr com cabeça, mas pensando em fazer as duas corridas e marcar o maior número de pontos, a gente nunca sabe o que vai acontecer, então eu tenho que garantir essa pontuação, principalmente na primeira corrida".
Ao longo de 2023, vimos as segundas corridas atraindo um nível maior de caos em relação à primeira, mas Casagrande ressalta que esse risco não existe somente para ele.
"Eu imagino que exista um risco, mas o risco é para todos, não dá para dizer que o risco é só para mim, eu sempre corri com muito cuidado, principalmente nessa fase do campeonato em que a gente está mais para frente e aí eu sei que os outros pilotos usam isso para ‘folgar’ dentro da pista".
"É uma coisa absolutamente natural, eu também era assim quando eu não disputava o título, então eles vão tentar fazer o deles, eu tenho que fazer o meu, que é cuidar do meu carro e ir até o final, que é o que a gente pensa, mas o risco existe para todos".
"Caso termine no pódio na primeira corrida, largo ali entre oitavo e décimo na segunda, eu sei que é onde pode ter algum risco maior, mas já fiz isso inúmeras vezes e a gente só vai fazer mais um domingo que tenho certeza de que vamos escapar dos incidentes que vão ocorrer para que a gente possa erguer o segundo caneco amanhã".
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