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Stock Car Goiânia

Treino de desenvolvimento da Stock é questionado no paddock

Sessão para pilotos do 15º lugar para baixo no campeonato foi disputada contando com nomes como Thiago Camilo e Ricardo Maurício

Valdeno Brito - Corrida 2 - Velopark

Ainda na terceira etapa, a Stock Car já contou com mais uma polêmica. Na manhã de sexta-feira, um treino de desenvolvimento foi disputado em Goiânia. Feito para os pilotos classificados do 15º lugar para trás, o intuito era dar aos times de menor orçamento uma oportunidade para melhorar seus carros.

No entanto, com apenas seis pontos em disputa na Corrida de Duplas em Curitiba, a primeira etapa com pontuação real foi a segunda, disputada em abril no Velopark. Pilotos que se deram mal nesta prova foram beneficiados neste final de semana com 60 minutos de tempo extra na pista com jogos de pneus além do limite de 80 por carro por temporada, feito para reduzir custos.

Participaram da sessão vencedores de corridas como Ricardo Maurício (líder), Thiago Camilo e Allam Khodair.

Ao Motorsport.com, Cacá Bueno reclamou da novidade: “Isso deveria valer a partir da quarta etapa, ou quando você já tivesse definido que do 15ª para trás do campeonato já estariam times e pilotos em mais dificuldade, e que seria benéfico dar uma quilometragem maior a estas pessoas.”

“Está na cara que Allam Khodair, Ricardo Maurício e Thiago Camilo não precisam desenvolver nada e são candidatos ao título. Mas o regulamento já era assim, então estão dentro da regra. Garanto que eles iriam preferir estar na minha situação e não ter participado do treino.”

“Se você faz isso no começo do campeonato, você traz alguns pilotos que têm chance de título que estão a apenas 20 pontos do líder em um final de semana que dá mais que o dobro de pontos disso.”

“Não vou falar que é justo ou injusto, mas tomara que eu nunca participe deste treino”, brincou.

Chefe da equipe TMG, Tiago Meneghel - que viu Valdeno Brito de fora do treino mas Guga Lima participando da sessão - não aprovou o treino do ponto de vista econômico já que os pneus são importados.

“O real foi muito desvalorizado", disse ao Motorsport.com. Não é culpa da Stock Car, nem da Pirelli. Aí a gente senta, resolve reduzir custo e quantidade aqui e ali. Resolve em algumas etapas ir só com um jogo e meio de pneus. Nos desdobramos para conseguir treinar.”

“Só que aí temos um treino de desenvolvimento aqui com pneus livres. Então, uma equipe pode querer comprar mais quatro jogos. Não adianta nada a gente querer fechar essa torneira."

“Tivemos ainda pilotos de ponta participando, que tiveram problema no Velopark. Isso é coisa de quem não está preocupado com a crise neste momento”, atacou.

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Gabriel Lima
Stock Car
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