"Trilhonário", Camilo garante que novo prêmio "será bem guardado"
Saindo de 12º, piloto da Ipiranga-RCM rouba cena em Goiânia e conquista pela terceira vez Corrida do Milhão da Stock
2011, 2012 e agora 2015. Ele pode não ter ainda um título da Stock Car, mas Thiago Camilo já tem três milhões conquistados na categoria. Seu terceiro e mais saboroso foi confirmado neste domingo, quando saiu de 12º para quarto na largada da corrida, passou Daniel Serra nos boxes e se aproveitou de um problema mecânico de Ricardo Maurício.
Duas semanas após o maior acidente de sua carreira na Stock Car, Camilo se emocionou com o triunfo “superespecial”.
“Nunca deixamos de acreditar”, disse depois da corrida ao Motorsport.com. “Antes da largada, se puxarem o meu rádio, eu digo para a equipe: 'independente de estarmos largando em 12º vamos acreditar até o fim'. Acreditamos e deu tudo certo.”
“Queria agradecer primeiramente a Deus, porque venho do pior acidente da minha carreira. Não em termos de gravidade, mas o mais espetacular. Aquilo foi muito chocante para todo mundo. Agradeço à minha família, que esteve do meu lado o tempo todo, à minha equipe e os médicos, principalmente o Dr. Leandro, que não mediu esforços. A vitória é muito mais deles do que minha.”
Camilo foi obrigado a correr com uma sapatilha dois números maior no pé esquerdo, machucado após o acidente de Curitiba. Ele lesionou 18 ligamentos no local e precisou tomar quatro pontos.
“Os momentos de dor são quando você está descansando. Ontem meu pé latejou muito à noite. Hoje quando cheguei aqui ele estava inchado. Mas minha vontade de vencer e de me superar foi maior que qualquer dor. Até tive força para subir no carro no final. Só lembrei que estava com o pé machucado quando pisei no chão.”
Para Camilo, a chave foi a largada. “Fizemos uma largada muito boa. Acabou dando certo, encaixando perfeitamente. Fui de 12º para quarto na primeira curva. Sabia que tinha o carro muito bom. Na verdade, não larguei em 12º, larguei em quarto”, contou.
“Isso me ajudou. Tinha um ritmo melhor que o Ricardo (Maurício) e o Daniel (Serra). Consegui passar o Daniel no box, e estava administrando atrás do Ricardo. Tinha um ritmo melhor que ele, mas seria um grande duelo”.
Sobre como vai gastar o milhão, Camilo brincou: “Primeiro de tudo vou cuidar do meu pé. Investir na fisioterapia. Mas ainda não sei. O que posso garantir é que pelo esforço e pela dificuldade da vitória ele vai ser muito bem guardado.”
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