TCR South America: Bia Figueiredo realiza teste com Audi em Interlagos

Pilota demonstrou interesse em fazer temporada completa em campeonato sul-americano

Bia Figueiredo e Nonô Figueiredo em Interlagos

Convidada por Nonô Figueiredo, chefe de equipe da Cobra Racing Team, Bia Figueiredo fez um teste especial em um Audi RS3 LMS TCR, que tem as mesmas características técnicas de equilíbrio dos demais carros da nova categoria, com motor 2 litros, quatro cilindros e 350 cavalos de potência máxima, no autódromo de Interlagos neste domingo.

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“A nossa ideia é que a Bia Figueiredo vá se familiarizando com o carro para que possa ser uma atração a mais no campeonato deste ano, em qualquer uma das equipes. Mesmo porque o TCR South America 2022 tem tudo para crescer em número de carros e ser ainda mais disputado e equilibrado do que já foi na primeira temporada”, adiantou Nonô Figueiredo.

Primeira brasileira a correr em uma categoria de ponta do automobilismo mundial, a Indy, em que também a única representante brasileira a fazer parte do grid das 500 Milhas de Indianápolis, Bia ficou muito feliz com o fato de ser a primeira mulher a pilotar um TCR South America e, depois do teste, explicou que vê com bons olhos a possibilidade de ingressar na categoria.

“Este foi um convite do Nonô que veio em boa hora. É claro que quando se tem essa oportunidade, há interesses em comuns de fazer algo juntos. Conheço muito bem o Maurício Slaviero, que comanda essa categoria no Brasil. Desde que ele trouxe o TCR South America, a gente vem conversando para eu participar porque tenho muita vontade que esse projeto aconteça com o próprio Nonô e em um Audi RS3.”

“Mas desse primeiro teste a uma real efetivação tem um quebra-cabeça de acertos externos e um bom caminho pela frente. Mas gostaria muito de se tornar também a primeira mulher a correr nesta importante disputa sul-americana”, comentou Bia.

Quanto à sua adaptação ao Audi RS3 TCR South America, Bia comentou que teve uma certa dificuldade no início por ter tração dianteira.

“Confesso que estou muito acostumada a pilotar carros com tração traseira. Assim, logo nas primeiras voltas senti que não seria fácil me acostumar com um carro liderado pela frente. Como você não tem a tração traseira para ajudar, ele acaba sempre saindo das curvas um pouco mais de frente.  Mas quando a gente se acostuma a deixar a traseira um pouco mais solta, você sente que o carro rotaciona melhor todas as rodas, até pelos acertos de suspensão, de asas e de calibragens de pneus que eu e a equipe fomos executando”, explicou Bia.

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