Toyota estabelece "metas ambiciosas" para bater Porsche em 2017
Pascal Vasselon, diretor técnico da Toyota, diz que fabricante estabeleceu metas arriscadas para tentar bater a Porsche na próxima temporada do Mundial de Endurance; equipes serão as únicas de fábrica na LMP1 em 2017
Após a saída da Audi do Mundial de Endurance, restaram apenas Toyota e Porsche como equipes de fábrica na LMP1, a classe principal do campeonato.
Com o novo TS050 Hybrid, de motor turbo e 8MJ na classe de energia híbrida, os japoneses conseguiram avanços significativos após um 2015 desastroso e voltaram a vencer, o que não acontecia desde 2014 - o triunfo veio em casa, nas 6 Horas de Fuji, com o #6 de Kamui Kobayashi, Stephane Sarrazin e Mike Conway.
Pascal Vasselon, diretor técnico da Toyota, admitiu que o progresso do próximo ano não será tão grande quanto o anterior, mas revela que a equipe estabeleceu objetivos ambiciosos em termos de performance para lutar e derrotar a Porsche tanto na temporada completa do WEC quanto na briga pela vitória nas 24 Horas de Le Mans.
"Não esperamos um ganho de performance tão grande como vimos de 2015 para 2016, pois alguns elementos continuarão sendo os mesmos. Nosso sistema híbrido já está na classe de 8MJ. Conseguimos isso de maneira satisfatória, então mesmo que consigamos melhorar algo, não teremos grandes avanços na parte híbrida", disse Vasselon ao Motorsport.com.
"Em relação ao motor, eu diria que o grande avanço se deu com o turbo. Tivemos algumas dificuldades, mas já superamos e agora entendemos a tecnologia", afirmou.
"Entretanto, ainda buscamos um avanço significativo de performance para o próximo ano. Não sabemos exatamente o que a Porsche fará, então pensamos que deveríamos evitar surpresas e estabelecer metas ambiciosas em termos de desempenho", acrescentou.
"Vamos atingir nossas metas? Algumas delas são arriscadas, mas estabelecemos estes objetivos porque se os alcançarmos, seremos mais do que competitivos."
Sem decisão sobre terceiro carro em Le Mans
Acredita-se que a Toyota considera seriamente entrar com um terceiro carro em Le Mans para 2017, Vasselon disse que nenhuma decisão foi tomada até o momento e que a saída da Audi não alterou os planos do time japonês
"Não há relação entre o que aconteceu com a Audi e nossa decisão sobre colocar um terceiro carro, ainda que devamos apoiar o campeonato e Le Mans colocando o máximo de carros que pudermos", disse.
"Nossa decisão será o que será e não sofreremos influência direta de nada. Fato é que ainda não estamos prontos para finalizar ou anunciar um plano definitivo. Creio que teremos isso, no máximo, no fim de janeiro", completou.
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