F1: Hamilton sente incômodo com aspecto específico da Mercedes de 2023

Britânico e Toto Wolff não entraram em detalhes sobre o tal problema, mas o chefe garantiu que não se trata de algo cuja solução pode ser feita rapidamente

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W14, Max Verstappen, Red Bull Racing RB19

Heptacampeão mundial da Fórmula 1 e batido pelo compatriota e companheiro de Mercedes George Russell em 2022, o veterano inglês Lewis Hamilton voltou a ficar atrás do jovem britânico no último fim de semana, quando se disputou o GP da Arábia Saudita, segunda etapa da F1 2023.

Após a prova de Jeddah, Hamilton disse que a configuração de seu carro foi pior que a do W14 guiado por Russell e revelou que seu desconforto com o carro deste ano é causado por um elemento específico do design do modelo, que 'não se compatibiliza com a sua pilotagem.

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Ao passo que acredita que o momento ruim pode ser atenuado por um aumento do downforce do veículo, que deixaria especialmente a traseira mais estável, Hamilton disse que há mais coisas inerentes ao projeto com as quais ele não está feliz.

"Quanto mais ganharmos na [estabilidade] traseira, mais confiante ficarei para atacar. Mas acho que, no geral, esse carro, mesmo que mexamos nele, tem uma coisa específica que eu nunca tinha tido antes", explicou.

"É uma posição na qual não estive com os carros dos anos anteriores. Para mim, é o que está me deixando desconfortável. Tenho simplesmente que trabalhar e me certificar de que isso vai mudar", seguiu Lewis, sem entrar em maiores detalhes.

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes-AMG, with Lewis Hamilton, Mercedes-AMG

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes-AMG, with Lewis Hamilton, Mercedes-AMG

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

Chefe da Mercedes, Toto Wolff admitiu que a equipe está ciente da questão levantada por Hamilton, mas disse que não há uma solução imediata para tal problema. "Há algo específico com que ele não está feliz, algo relacionado à forma com que ele sente a traseira", afirmou ao Motorsport.com.

"Não é uma coisa que pode ser 'curada' rapidamente. Mas os pilotos são nossos sensores mais importantes no carro e se eles dizem algo, temos de considerar isso", ponderou o dirigente austríaco.

Ainda que Hamilton e Wolff não tenham detalhado o tal problema, nota-se que é algo que se manifesta especialmente quando o piloto tenta levar o W14 ao limite, como em sessões de classificação.

"Acontece quando você está acima dos 95% [da pilotagem], mas quando se está em um stint de corrida, é algo mais controlável e previsível. Mas ainda não tenho confiança na corrida, embora esteja fazendo o meu melhor", disse Hamilton.

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Jonathan Noble
Fórmula 1
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