F1 quer mais "zebras" para melhorar competitividade
Casos como do Leicester City, campeão da Premier League na temporada 2015/2016, inspira Grupo Liberty na melhoria da competitividade da F1
O Leicester City foi apontado como um dos candidatos ao rebaixamento na temporada 2015/16 do Campeonato Inglês de futebol, mas se tornou o grande campeão, sendo apenas o sexto clube diferente a vencer a liga em 24 anos.
O chefe comercial da F1, Sean Bratches, acredita na impossibilidade de um caso equivalente no momento, por causa da disparidade de orçamento e desempenho em todo o grid da F1.
Bratches disse que um estudo recentemente conduzido revelou cinco pontos em que a F1 quer focar, com o primeiro tema priorizando corridas mais justas.
"Nosso foco é criar corridas mais competitivas", disse ele. "Nesse momento, não há Leicester Cities na F1."
"A parte de trás do grid está muito atrás. Não há uma meritocracia."
"Por meio dos limites de custos, com uma melhor distribuição, realmente vamos criar um espetáculo melhor, além de um ambiente de corrida competitivo."
Um dos planos, chamado de 'Breaking Borders' se destina a tirar o manto de exclusividade da F1, de acordo com Bratches, e encontrar um caminho para os fãs se aproximarem da categoria.
Bratches disse ainda que criar festivais para torcedores nos centros das cidades, nas proximidades dos eventos no próximo ano será o caminho a percorrer.
Outros pontos ainda visam contar com a história "extraordinária" da tecnologia da F1 e ainda colocar os pilotos como "gladiadores".
O plano veio após um estudo que Bratches afirma que "nunca havia sido feito na F1."
"Fomos para quatro continentes, conversamos com fãs ávidos, por sete horas em dois dias", disse ele. "Nossa declaração de missão, como uma empresa, veio disso: 'trazer o maior espetáculo de corrida do planeta'."
O Grupo Liberty Media comemora um ano desde que assinou o acordo para assumir os direitos comerciais da F1.
"Acho que criei um excelente time de executivos com uma grande experiência para levar esse lado comercial do negócio e permitir que a F1 seja aquilo que é", disse Bratches.
"Acho que estamos sendo bem sucedidos até agora."
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