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Fórmula 1 GP da Itália

Hamilton domina em Monza, mas é Alonso quem sai no lucro

Dupla que abandonou em Spa viu três dos rivais pelo título ficarem pelo caminho; Perez surpreende com segundo posto

Lewis Hamilton liderou de ponta a ponta para vencer o GP da Itália e dar a volta por cima após o final de semana difícil na Bélgica, seguido da surpresa Sergio Perez, que fez boa estratégia para conquistar o terceiro pódio do ano. Mas quem mais vibrou chegou em terceiro: após largar em décimo, o líder do campeonato Fernando Alonso viu três de seus rivais abandonarem e aumentou sua vantagem na tabela de 24 para 37 pontos justamente em relação ao piloto inglês da McLaren. Bruno Senna fez ultrapassagem na última volta para ser décimo.

Sebastian Vettel, Mark Webber e Jenson Button não completaram e caíram para quarto, quinto e sexton colocados. Outro que lucrou foi Kimi Raikkonen, que subiu para terceiro.

Na largada, Felipe Massa superou Jenson Button e chegou a colocar de lado com Lewis Hamilton, mas teve de recolher e manteve a segunda colocação. Bruno Senna ganhou três posições, e o líder do campeonato Fernando Alonso, largando em décimo, estava em sexto após duas voltas, com duas posições ganhas na largada, uma ultrapassagem em Kobayashi na entrada da Parabolica e em Raikkonen na reta dos boxes.

Na quarta volta, Vettel, que manteve a quinta posição na largada, superou Schumacher, que passou a ser muito pressionado por Schumacher. Três voltas depois, foi a vez de Alonso sair mais forte da Parabolica e superar o alemão.

Nas primeiras voltas, Bruno Senna foi agressivo e pagou caro. O brasileiro tocou rodas com Nico Rosberg e com Paul Di Resta, em ambas as vezes cortando a zebra e perdendo posições. Na volta 10, já estava em 12º, atrás de Mark Webber.

Neste momento, já eram raros os pilotos que conseguiam melhores marcas pessoais, dando sinais de que os pneus médios estavam se deteriorando rapidamente. Massa começou a perder em relação a Hamilton – acima de 4s – e a ficar mais próximo de Button – abaixo de 2s. Alonso se aproximava lentamente de Vettel, também com a diferença na mesma casa abaixo de 2s.

As Mercedes foram as primeiras a parar, nas voltas 14 e 15. Após levar uma ultrapassagem de Perez por fora na primeira perna da chicane Ascari, Raikkonen, que era sétimo, fez sua primeira parada.

Na volta 19, Button fez a ultrapassagem em cima de Massa, que logo foi para o box. Na volta seguinte, foi a vez de Vettel e Alonso pararem juntos. Como o trabalho da Ferrari foi mais rápido, os dois voltaram colados. Logo à frente, Massa teve dificuldades para superar a Toro Rosso de Ricciardo e os três passaram a andar juntos, dando a chance a Button voltar bem na frente, quando o inglês fez sua parada na volta 23, uma volta antes do líder Hamilton.

Retardando sua parada após largar com o pneu duro, Sergio Perez chegou à liderança da prova, enquanto Alonso pressionava fortemente Vettel na luta pelo quinto lugar. Na Curva Grande, mesmo cenário da ultrapassagem do alemão sobre o espanhol na luta pela ponta em 2011, o piloto da Red Bull espanhol para cima da Ferrari, que foi para a brita com as quatro rodas, em incidente pelo qual Vettel foi punido e voltou em nono. Antes da decisão, Alonso conseguiu se manter na pista e superou, enfim, o atual bicampeão do mundo na volta 29, em manobra na segunda chicane.

Logo após ser ultrapassado por Hamilton, Perez fez sua parada na volta 30, tendo mais 23 por fazer com o pneu médio. Acabando com as chances de uma dobradinha que parecia fácil para a McLaren, Jenson Button teve um problema na captação de combustível e abandonou.

Com ordem de equipe na Ferrari, Alonso superou Massa. Mas a grande ameaça aos dois passou a ser Sergio Perez, que, após grande batalha com Raikkonen, rodava muito mais rápido com os pneus médios e ultrapassou o brasileiro na volta 43.

Após brigar também com as Mercedes, que pararam duas vezes, Raikkonen passou a andar sozinho em quinto, seguido por Vettel e Webber. Com cinco voltas para o final, contudo, Vettel parou, sob os berros do engenheiro: “pare o carro, precisamos salvar o motor”. O alemão, a exemplo da grande maioria dos pilotos, usava um propulsor novo em Monza. Para completar o dia ruim para a Red Bull, Webber rodou sozinho e também abandonou. Com isso, e com uma ultrapassagem em cima de Ricciardo na última volta, Bruno Senna completou em décimo.

Nas voltas finais, as Mercedes abriram caminho, com Schumacher em sexto e Rosberg em sétimo.

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