Mercedes diz que suposta irregularidade da Ferrari seria jogo sujo
Chefe de equipe do time germânico, Toto Wolff insinua que dados da escuderia italiana no GP dos EUA são suspeitos
Chefe de equipe da Mercedes na Fórmula 1, Toto Wolff acredita que a Ferrari terá praticado “jogo sujo” caso se confirme que a escuderia italiana desrespeitou as regras de fluxo de combustível da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
No fim de semana passado, antes do GP dos Estados Unidos, a FIA reagiu a um questionamento da Red Bull relativamente aos regulamentos de combustível e alterou suas diretivas. Coincidentemente, a Ferrari teve um rendimento inferior em Austin.
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Depois da corrida, o holandês Max Verstappen, da Red Bull, insinuou que os problemas do time de Maranello no Texas se deveram às novas regras da FIA e disse que a escuderia italiana estava trapaceando, o que gerou reação forte do monegasco Charles Leclerc, da Ferrari.
Troca de farpas de lado, a mudança da diretiva da FIA se focou em mais rigor no fluxo do combustível na unidade de potência. A suspeita da Red Bull é de que a rival vermelha tenha excedido os limites nas etapas anteriores.
Entretanto, além de Leclerc, o chefe de equipe da Ferrari, Mattia Binotto, negou que o fraco desempenho da escuderia em Austin estivesse relacionado com os novos regulamentos. Segundo o dirigente italiano, as novas regras não mudaram “nada” no motor.
De todo modo, quando questionado sobre uma possível irregularidade por parte de sua rival, Wolff respondeu: "Se alguém estiver desrespeitando a diretiva técnica, será jogo sujo”. O dirigente austríaco também confirmou que os dados mostram mudanças na Ferrari.
"Acabamos de discutir as estatísticas da corrida e o rastreio da velocidade parece muito diferente das últimas corridas. Seja por conta da diretiva técnica ou por outra questão, obviamente não sabemos. Não podemos ver o que a Ferrari fez”.
Já o chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner, sugeriu que sua escuderia e a fornecedora de motores Honda também poderiam se beneficiar muito caso violassem os regulamentos da forma que a Ferrari supostamente fez.
"Acho que isso não significa que alguém tenha feito alguma coisa, mas, caso tenha feito, seria obviamente ilegal”, ponderou o dirigente britânico. "O motor da F1 é incrivelmente complexo. Portanto, é sempre bom ter clareza”.
Ferrari completa 90 anos e passa por jejum
A marca italiana completou nove décadas no fim de semana do GP da Itália. A equipe não vence um mundial desde 2008, quando foi campeã de construtores. O último título de pilotos foi o de Kimi Raikkonen, em 2007, o único da era pós Schumacher. Enquanto a Ferrari busca novas conquistas na F1, relembre todos os carros da lendária equipe na elite do automobilismo mundial:
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