Pérez explica cláusula que pode levar à saída da Racing Point, mas defende: "Estou trabalhando para que isso não aconteça"
Se a cláusula for executada, piloto mexicano pode perder vaga na Racing Point / Aston Martin para Sebastian Vettel, mesmo com contrato até 2022
Fora das pistas, o tema que dominou o GP da Hungria de Fórmula 1 foi a possível ida de Sebastian Vettel para a Racing Point / Aston Martin em 2021, no lugar de Sergio Pérez, apesar do mexicano ter contrato com a equipe até o final de 2022. Essa saída pode ser possibilitada devido a uma cláusula em seu contrato, e o piloto explicou a que ela se refere.
Nas coletivas de quinta-feira, o tetracampeão reconheceu que teve conversas com a equipe e, embora alguns sugiram que a dupla mais competitiva seria Vettel e Pérez, substituindo Lance Stroll, o filho do dono da equipe não tem intenção de renunciar seu posto.
Durante uma entrevista à emissora espanhola Movistar antes do início do GP, Pérez deixou claro que não espera que a chegada de Vettel ponha em dúvida a permanência de seu companheiro: "Acho que é óbvio quem sairia. Sou pai, não expulsaria meu filho, mas não posso dizer muito".
"Há muitas coisas envolvidas. Da minha parte, tudo continua igual, eu tenho um contrato com a equipe". Mas Pérez ainda não foi avisado de nada sobre a possibilidade de sua saída.
"Não, obviamente existem discussões internas dentro da equipe, mas até hoje tudo permanece normal".
Sergio Pérez, Racing Point RP20
Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images
Pérez indicou que tem um bom relacionamento com Lawrence Stroll, que assumiu o controle da então Force India graças a uma série de movimentos que começaram com ações legais tomadas pelo mexicano em face da situação complicada que a equipe estava enfrentando em 2018. Esse processo levou à mudança de dono, para a posse do canadense.
Com relação à cláusula, alvo de muitas especulações, que sua equipe pode usar para rescindir o contrato, Pérez esclareceu que ela não tem nada ver com a performance na pista ou com resultados.
"Em todos os contratos, sempre há cláusulas. Esta tem um pouco a ver com a questão do patrocínio. Essa cláusula pode ser usada, mas estou trabalhando duro para que isso não aconteça em nome de todos os meus patrocinadores. É uma questão mais global... não depende de um único patrocinador".
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